Catolé do Rocha - Paraíba

quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

Senador luta por penas mais rígidas contra rinhas em Indiana (EUA)

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(Foto Divulgação)

Segundo o site de notícias The Statehouse File, o Senador Jim Arnold está lutando para aprovar uma lei que fará com que assistir rinhas se torne crime estadual em Indiana (EUA).

“Não é um esporte e nem algo para entreter as pessoas. É algo que só mostra a morte; o animal que perde, morre e o que ganha muitas vezes fica destruído também,” afirma Arnold. “Os animais não têm opção. Eles não nasceram para serem dilacerados por dinheiro. Rinhas são violentas e precisam ser eliminadas.”

Arnold diz que esta forma de crueldade é “abominável” e que Indiana é um dos últimos estados a ter uma postura mais dura contra as rinhas. O Senador demonstra muita frustração porque aprovar esta lei está sendo uma luta.

“Este será o quinto ano que apresento esta lei. Na quarta vez ela passou no Senado, mas então a Câmara a derrubou. Eles acham que estou propondo uma pena muito alta, mas se você tirar os espectadores, você acaba com esta prática,” defende Arnold. Ele está trabalhando com o Presidente do Judiciário do Senado, mas ainda não tem certeza se vai conseguir uma audiência.

Erin Huang, Diretora da Humane Society dos Estados Unidos em Indiana, diz que o grupo apoia a lei – assim como outros grupos de direitos animais. “É claro que estamos ansiosos. Esta lei daria aos oficiais e aos promotores um pouco mais; ela daria a eles mais ferramentas para lutar contra este terrível problema que afeta Indiana,” acrescenta Huang.

Na qualidade de ex-promotora, Huang afirma que ao aumentar um delito leve de Classe A para um crime de Nível 6, as penalizações podem chegar a multas de até US$10 mil ou prisão de 6 meses a 3 anos para os infratores. “A sentença é mais dura, você pode pegar um tempo maior na cadeia ou, pelo menos, algum tipo de supervisão e também multas mais altas,” diz Huang. “Isto permitiria um meio de intimidação maior e acrescentaria à lei. Permitiria que os promotores pudessem fazer um pouco mais. Seria um meio de intimidação e isto é ótimo”, conclui.

Fonte: ANDA

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