Catolé do Rocha - Paraíba

quarta-feira, 23 de abril de 2014

Reuniões da APAC

Sempre que possível, os membros que compõem a APAC estão se reunindo para discutir assuntos relacionados ao trabalho da associação. Quem quiser participar, o convite está em aberto. 
Abaixo temos um dos encontros que ocorreu no centro de apoio da APAC, onde compareceram Claudimar, Francisco Melo, Socorro, Rita Célia, Luzia Brasil e Lúcia.



Animais acolhidos pela APAC

Olá pessoal, boa noite. 
Aqui vocês podem conferir alguns dos animais que foram acolhidos pela APAC.
Infelizmente, a nossa cidade ainda está muito alheia quando o assunto é ANIMAIS DE RUA. 
É preciso que todos entendam que a solução do problema não está nas mãos do nosso pequeno grupo e sim, nas das pessoas que compõem a nossa sociedade como um todo. 
Esperamos que um dia, essa consciência seja adquirida.





terça-feira, 22 de abril de 2014

Cão esfaqueado 7 vezes no Amapá mobiliza internautas no Facebook

Geiza Albuquerque moblizou campanha no Facebook em prol do cão Dudu (Foto: John Pacheco/G1)
Vizinha da família moblizou campanha no Facebook para ajudar o cão Dudu (Foto: John Pacheco/G1)

Internautas ligados a entidades de proteção aos animais em Macapá mobilizaram uma campanha virtual pelo Facebook para arrecadar dinheiro e pagar as despesas médicas do cão vira-lata Dudu, de 2 anos. O animal levou sete facadas no dia 11 em frente à casa onde vive, no bairro Marabaixo, Zona Oeste da cidade. Os donos do cachorro desconhecem as causas que levaram o responsável, não identificado, a cometer a agressão. O cão teve um rim, o intestino e o baço perfurados.

A dona de casa Eliete Pereira, que cuida de Dudu, conta que só percebeu que ele estava machucado quanto entrou em casa gemendo e sangrando. "Foi um susto. Meu cachorro é manso, vive solto. Não entendo como alguém teve coragem de fazer uma maldade dessas", disse, revoltada.

Ao perceber a gravidade dos ferimentos, Eliete encaminhou o cachorro imediatamente a uma clínica veterinária.

"Mesmo sem dinheiro, levamos ele para a clínica com a esperança de que pudesse sobreviver. Não foi nem por mim, mas pelo meu filho de 3 anos, que é muito apegado ao Dudu. Quando soubemos que nosso mascote estava salvo, cheguei a chorar", contou a dona, emocionada.

Sensibilizada com o caso, a vizinha da família Geiza Albuquerque iniciou a campanha no Facebook para arrecadar dinheiro e pagar o tratamento de Dudu. "Moro aqui próximo e nunca vi esse cão ser agressivo com ninguém. Após a recuperação dele, vamos procurar justiça contra esse criminoso", reforçou Geiza, que também cuida de animais abandonados.


Mobilização pelo Facebook arrecadou doações para tratamento do cão Dudu (Foto: Reprodução/Facebook)
Mobilização no Facebook arrecadou doações para o tratamento do cão (Foto: Reprodução/Facebook)


A ação no Facebook, que começou no dia mesmo dia da agressão, teve a adesão imediata de amigos e defensores dos animais. Em uma semana, todo o valor necessário para custear o tratamento de Dudu foi arrecadado.

O cachorro já voltou para a casa da família, mas ainda inspira cuidados. "Uma coisa que nunca fiz por outra pessoa eu estou fazendo pelo Dudu, que é dormir no chão. Nas últimas noites, faço isso porque ao meu lado ele fica mais calmo, e isso evita que os pontos dos ferimentos se rompam", revelou Eliete.

Atualmente, o animal se alimenta apenas com líquidos. Segundo a dona, ele ainda corre risco de morte. "Só tenho a agradecer a quem está colaborando com o Dudu, e que com isso outras iniciativas de ajuda aos animais sejam feitas em Macapá."

Combate aos maus-tratos

Por meio da internet e de encontros ao vivo, organizações de proteção dos animais iniciaram uma mobilização para a aplicação de punições a quem comete maus-tratos contra bichos no Amapá.

Entre os casos que provocaram protestos em Macapá recentemente, está o assassinato do cão vira-lata Luiz, no dia 13. O animal foi morto com um golpe de facão. Um engenheiro agrônomo admitiu o crime e disse que o ato foi motivado pela ameaça de ataque do animal à sua filha. O fato ocorreu no bairro São Lázaro, Zona Norte da cidade.

Fonte: G1

segunda-feira, 21 de abril de 2014

Mulher divide casa com mais de 50 cães abandonados em Anápolis

Rosadite cuida de animais abandonados em Anápolis, Goiás (Foto: Reprodução/ TV Anhanguera)
Rosadite cuida de animais abandonados em Anápolis, Goiás (Foto: Reprodução/ TV Anhanguera)

A dona de casa Rosadite Mota divide a casa em que mora em Anápolis, a 55 km de Goiânia, com 55 cães que foram abandonados. Apaixonada por animais, há vinte anos ela acolhe cachorros nesta situação. No entanto, com tantos cães, ela luta para se mudar para um local adequado. “Eles estão estressados. Seguro a barra em busca de uma solução”, afirma a dona de casa.

Mesmo com pouco espaço, Rosadite não tem coragem de rejeitar cachorros que são deixados na sua porta. Ela conta que muitas pessoas deixam os cães no portão ou os jogam por cima do muro. O abandono sempre ocorre durante a madrugada. “Essa daqui foi deixada dentro de uma caixa com seis filhotes há dois meses”, recorda-se a dona de casa.


Além da grande quantidade de animais, há os que precisam de mais cuidados, como uma cachorra da raça Beagle, de 2 anos. Ela é cega e tem crises de epilepsia.

Rosadite faz questão de cuidar pessoalmente de todos. A mulher depende de doações e da ajuda de veterinários com medicamentos e ração.

Muitos vizinhos também colaboram, como Maria Alves, que é dona de um restaurante ao lado do abrigo. “Ela merece ser ajudada porque ela necessita que alguém faça alguma coisa por ela porque a situação dela não é fácil”, afirma a empresária. Embora alguns vizinhos colaborem, há outros que se incomodam com a quantidade de animais na casa localizada no Centro de Anápolis.

A direção do Centro de Controle de Zoonoses de Anápolis disse que Rosadite nunca procurou o órgão em busca e apoio. Eles afirmaram que estão dispostos a ajudá-la.

Fonte: G1

quinta-feira, 17 de abril de 2014

Crianças que vivem com cães são mais sociáveis

Foto: Divulgação
Foto: Divulgação

Para especialistas, a convivência entre crianças e animais melhora a qualidade de vida de ambos. Convivendo com um animal, a criança se torna mais amorosa e ouve mais, melhorando, até, a relação com seus familiares e amigos e, consequentemente, desenvolvendo uma maior maturidade.

Tutelar um cachorro é um mecanismo que ajuda a tirar a criança de uma vida sedentária. Por exemplo, uma brincadeira supervisionada de jogar uma bolinha para o cão já apresenta à criança uma oportunidade para se exercitar e criar um hábito de vida mais saudável.

Essa mesma interação com o cachorro também pode ser importante na vida social da criança. Em diversos casos, o cachorro funciona como um facilitador de relacionamento, permitindo que outras crianças se aproximem sem ter vergonha e que a criança que está com o cachorro se sinta mais confortável nesse tipo de interação social. Os mais tímidos podem encontrar nessa situação uma boa maneira de se aproximar de colegas.

Além dos benefícios físicos e sociais, tutelar um cachorro ajuda o desenvolvimento emocional das crianças e faz com que elas entendam melhor as etapas da vida, como o nascimento e a morte. Com o apoio dos pais, a criança tende a compreender que esse é um curso natural da vida, e que o animal é um ser vivo, diferenciando-o de um brinquedo, por exemplo.

Pais ainda têm papel importante no desenvolvimento dos filhos

Os animais domésticos facilitam o desenvolvimento social e emocional das crianças, mas, segundo a Diretora de Educação Humanitária do ASCA, Sheryl Dickstein, os pais precisam estar presentes em cada etapa e como parte desse aprendizado. “Os pais ensinam responsabilidades. Os animais são apenas bons condutores para aprendizagem”, disse Dickstein.

Além disso, o animal pode ser o precursor de conversas e de um maior relacionamento entre pais e filhos. Crianças que não têm o hábito de se abrir com os pais encontram assuntos, por meio do cachorro, para fazer isso, perguntando sobre cuidados com o animal, contando como foi o dia brincando com o cão, entre outros tópicos que podem, com o tempo, fazer com que a conversa evolua para pontos mais extremos e sentimentos mais profundos.

Por esse motivo, os filhos costumam gostar muito mais do ambiente familiar quando este possui um animal. As conversas fluem mais na família, além de ter mais descontração, alegria e interação, quesitos que um cão costuma proporcionar.

Fonte: Link Animal

Associação e Prefeitura Municipal denunciam moradora por maus-tratos em Cravinhos (SP)

Foto: DivulgaçãoFoto: Divulgação

A integrante da Associação Ambientalista Toda Vida, Laura Damião Gomes, e a veterinária da Prefeitura Municipal de Cravinhos, Carolina Saquy, realizaram um Boletim de Ocorrência, nessa semana, contra a tutora de um cão que o abandonou, sendo que o mesmo querendo retornar a residência acabou sendo atropelado as margens da rodovia Anhanguera.

“Recebemos o pedido de uma pessoa chamada Débora, tutora de um cão, que se disse portadora de uma enfermidade, e como ela morava com a sua irmã Bruna na Rua Miguel Jacob, e a mesma já possuía um cão, os dois não combinaram e começaram a brigar muito, por isso a Bruna havia solicitado para que ela tirasse o cão de sua casa. A Débora foi morar em outra residência muito maior, mas não quis levar o animal e simplesmente jogou a responsabilidade pra gente. Mas como já estamos acostumadas com isso acabamos correndo atrás e conseguimos um novo lar para o cãozinho”, explica Laura Damião.

Apesar de tudo já planejado para a remoção do animal até ao seu novo lar, na manhã de segunda-feira (07/04), quando a advogada e a veterinária chegaram ao local para a retirada do animal tiveram a surpresa que o mesmo já não se encontrava na casa, tendo Débora dito que “havia doado para um fazendeiro em São Sebastião do Paraíso”.

“Chegando ao local para dar a notícia a Débora disse que o seu cunhado já havia levado o cão para São Sebastião do Paraíso, e soltado em uma fazenda. Então a mesma foi alertada que isso é abandono e se caracterizava crime, mas ela não quis nem saber e bateu a porta na minha cara”, comenta Laura.

Antes de todo esse procedimento foi avaliado que o animal estava na casa da Bruna, em um espaço minúsculo do quintal e amarrado em um poste, o que já poderia caracterizar maus-tratos.

“Na quarta-feira (09/04) quando estava chegando de Ribeirão Preto vi um cachorro atropelado na rodovia Anhanguera, perto de Cravinhos. Então chamei a Laura e constatamos que era o mesmo cão que a Débora havia dito que o cunhado havia levado para São Sebastião do Paraíso. Provavelmente o que aconteceu foi que soltaram nas proximidades da cidade, e ele tentou voltar, mas infelizmente não conseguiu”, afirma a veterinária municipal, Carolina Saquy.

A atitude dessas pessoas não colocaram em risco somente o cão, mas poderiam ter causado um acidente gravíssimo e matado diversas pessoas.

Vale salientar que o caso será apresentado no Ministério Público, e o mesmo deverá chamar as partes envolvidas para serem ouvidas.

Armadilha para gato é apreendida

Uma armadilha que dava choque em gatos também foi apreendida pela veterinária municipal de Cravinhos e a Polícia Militar, sendo que a mesma era armada pelo morador Luís Carlos Telles em sua residência, e usava um peixe amarrado em uma linha, quando o animal ia comer tomava um choque que o matava.

Foi registrado um Boletim de Ocorrência contra o morador e a armadilha se encontra na Delegacia de Polícia de Cravinhos, as partes ainda serão chamadas para serem ouvidas e caso condenado o mesmo poderá pegar prisão de 3 meses a um ano e pagar multa.

Fonte: A Tribuna

A Semana Santa

A Semana Santa é uma um lindo período para refletirmos sobre as nossas vidas. 
Que a ressurreição do nosso Cristo faça nascer em nossos corações o espírito da solidariedade, para que possamos entender como devem ser tristes os animais que não têm lar e nem esperança de uma vida melhor nas ruas.
Uma linda Páscoa para todos e novamente, o nosso muito OBRIGADA àqueles que vêm nos ajudando  de forma direta ou indiretamente.

A direção




segunda-feira, 14 de abril de 2014

Câmara decide votar leis de proteção a cães e gatos

Foto: Divulgação
Foto: Divulgação

Três projetos que tratam de direitos animais estão na lista de prioridades da Câmara, definida pelos líderes partidários. Além de tornar crime o uso de animais em filmes pornôs, como mostrou o Congresso em Foco, os deputados também podem proibir a morte induzida de cães e gatos pelos centros de zoonose e canis públicos e instituir a castração como política de controle de natalidade.

Essas propostas estão entre as 48 proposições que os deputados selecionaram para votar no chamado esforço concentrado. Na sema passada, porém, apenas três foram votadas. Os demais 45 itens tiveram sua apreciação adiada para esta semana.

Castração

De autoria do ex-deputado Affonso Camargo (PSDB-PR), falecido em 2011, o PL 1376/03 adota a castração como política pública nacional de controle da natalidade de cães e gatos abandonados. O objetivo é controlar o número de animais abandonados e fazer com que o procedimento cirúrgico seja de responsabilidade total do governo municipal. Atualmente, esses animais acabam sendo mortos.

O projeto, que retornou à Câmara após ser alterado no Senado, cria um programa de esterilização para controlar o crescimento desordenado da população canina e felina em todo o país, por meio de métodos de castração cirúrgica, que é permanente, ou qualquer outro disponível e eficiente do mesmo modo. A possibilidade de uso de outro método de controle, além da castração, foi incluída no Senado, o que obrigou a Câmara a reexaminar o projeto. Caso seja aprovado pelos deputados, estará apto a virar lei, dependerá apenas da sanção da presidenta Dilma.

O controle populacional de cachorros e gatos é feito atualmente com a captura pelas chamadas carrocinhas e o sacrifício de animais, conforme regras estabelecidas em 1973 e já em desuso em boa parte dos países. O projeto também prevê a criação de campanhas educativas e noções de ética sobre a guarda responsável de animais domésticos.

Morte induzida

Outra proposta (PL 3490/13) que deve ser votada pelo plenário proíbe órgãos de controle de zoonose e canis públicos de matarem cães e gatos. Segundo o projeto, o poder público ficará autorizado a celebrar parcerias com entidades de proteção animal, organizações não-governamentais e universidades, para que sejam desenvolvidos programas ou feiras de adoção em todo o território nacional.

De acordo com o autor da proposição, o deputado Ricardo Izar (PSD-SP), o objetivo é preencher lacunas que existem na legislação brasileira sobre o assunto. “É primordial não permitir que animais sadios sejam cruelmente exterminados, estando esses em plenas condições de salubridade para ser adotados, por exemplo”, defende. Se for aprovada, a proposta seguirá para o Senado.

Saúde animal

Presidente da Frente Parlamentar em Defesa do Direito Animal, Izar diz que o Congresso precisa levar mais a sério a pauta dos animais e entender que as propostas que tratam do assunto não se restringem ao bem-estar dos animais, mas beneficiam também a saúde humana.

“Não é por falta de informação. No começo, até entendo que achassem que era brincadeira falarmos de pauta animal. Mas estamos falando também de saúde humana. A leishmaniose mata mais do que a dengue no Brasil. Como podemos evitar as zoonoses? Não é só respeito por aos animais, é pela saúde humana também. Para cada real aplicado em zoonose, o Estado economiza R$ 27 em saúde humana mais na frente”, afirmou ao Congresso em Foco o deputado, que também preside o Conselho de Ética da Câmara.

Antes de analisar o mérito dos projetos que beneficiam os animais, os deputados terão de aprovar os respectivos requerimentos de urgência, mecanismo que permite a rápida apreciação das propostas em plenário.


Animais são flagrados em situação de abandono em Ipu (CE)

Foto: DivulgaçãoFoto: Divulgação

Um internauta de Ipu (CE) flagrou animais em situação de completo abandono em vias e praças da cidade. No Terminal rodoviário de Ipu foram flagrados vacas em um praça recém reconstruída.

As fotos foram publicada no face do mototaxista Francisco José (Shell) e tomou como alerta na imprensa eletrônica da cidade. “Triste realidade do descaso com os animais e com os patrimônios públicos.” Postou o mototaxista como legenda das imagens.

De acordo com a Prefeitura de Ipu, ao serem informados da existência de animais em vias públicas os órgãos responsáveis devem recolhê-los para um abrigo. O tutor deve retirá-los mediante pagamento de multa.

Cão espera há 15 dias por dono em frente a hospital de Passo Fundo, RS

Foto: Reprodução

presença de um cachorro em frente à porta de um hospital de Passo Fundo tem comovido moradores do município do Norte do Rio Grande do Sul. Há 15 dias o animal permanece no mesmo local, enquanto o dono, que é morador de rua, segue internado para ser submetido a uma cirurgia.

A instituição de saúde tem mais de uma entrada, mas o cachorro manteve vigilância na mesma porta. Foi por ali que ele viu o dono, o catador de materiais recicláveis Lauri da Costa, entrar. Desde então, o animal manteve a rotina de aguardar no mesmo local.

O morador de rua, que disse viver sozinho com o cãozinho, se comoveu com a situação. “Ontem eu fui lá ver ele, tadinho”, comentou, sem conter as lágrimas. A história dos amigos começou há três anos, segundo ele. Costa encontrou o cachorro abandonado. O baixo peso do animal lhe rendeu o apelido: Seco.

“Comecei tratar bem, brincar com ele e virou o que virou. É a (amizade) maior que já tive na minha vida. Não tem explicação”, contou. O sem-teto ainda se recupera da cirurgia, mas teve um breve encontro com o animal neste final de semana, que foi registrado pela câmera de um dos médicos.

“Acabou mobilizando a todos. A gente leva comida, ração”, disse a médica Ana Paulo Aveiro. “O amor que ele tem pelo dono, o jeito que ele fica ali, naquele sentimento. É lindo, é inexplicável”, comentou a merendeira Denizete Koller.

Fonte: G1

sábado, 12 de abril de 2014

Nove dias após sequestro, cadela Amy é devolvida à tutora em Rio Claro (SP)

Foto: Rique Caldeira/Arquivo pessoal
Foto: Rique Caldeira/Arquivo pessoal


Nove dias após ter sido sequestrada por uma dupla em Rio Claro (SP), a cadela Amy voltou para casa. O animal da raça golden retriever foi entregue à tutora, que pagou o valor simbólico de R$ 100 para a mulher que estava com a filhote de quatro meses. O desaparecimento de Amy repercutiu na imprensa local e gerou uma campanha na rede social. “Eu faria tudo de novo para tê-la de volta”, disse a corretora de imóveis Maria Augusta Caldeira ao G1 nesta quinta-feira (10).

Maria contou que na última segunda-feira (7) a mulher ligou para uma emissora de TV da cidade e afirmou que estava com a cadelinha. Disse que entregaria o animal desde que a tutora se encontrasse com ela sem a presença da polícia. “A princípio fiquei com medo, achei que fosse alguma emboscada, mas uma pessoa da TV foi comigo, assim como a minha mãe, meu filho e os amigos dele”, relatou.

O encontro foi marcado no fim da tarde próximo a um lava-rápido no bairro Bonsucesso. Segundo a corretora, a mulher contou que a irmã dela encontrou a cadelinha perdida em uma ponte e resolveu deixar o animal aos cuidados dela, pois sabia que ela gostava de cães. “Para mim, a história não convenceu, ainda assim dei o dinheiro e achei que foi bem pago devido ao sofrimento que tivemos”, afirmou Maria.

Segundo a tutora, Amuy estava desnutrida e assustada. Ela também tinha algumas manchas da cor verde nos pelos. No caminho para casa, chegou a vomitar dentro do carro. “Ela chegou bem triste, só voltou a se familiarizar no dia seguinte. Não sei se alimentaram ela direito, se bateram nela”, disse Maria. A cadela foi levada ao veterinário e agora passa bem.

Caso

A cadela foi levada na tarde de sábado (29) por duas pessoas. Os suspeitos arrombaram o portão da casa da corretora, pegaram Amy e saíram andando tranquilamente pelas ruas do bairro do Estádio. A ação foi gravada pela câmera de segurança de uma empresa ao lado da residência.

A cadela foi levada por volta das 15h. No momento, não havia ninguém na casa. “Eu tinha ido trabalhar e, quando cheguei, vi minha outra cadelinha, uma basset, na rua. Notei que o portão havia sido arrombado, então achei que a Amy tinha fugido, mas ao entrar vi que tiraram a guia dela”, relatou.

Maria procurou a polícia e registrou um boletim de ocorrência. Na segunda-feira (31), ela conseguiu algumas imagens das câmeras de segurança. Com o material em mãos, ela divulgou fotos em jornais e TVs da cidade. Procurou também emissoras de rádio para fazer um apelo. Lojas especializadas em produtos para animais e ONGs do município ofereceram ajuda.

“Graças a Deus e ao apoio da imprensa a minha Amy está de volta. O sequestro repercutiu muito na cidade e na internet, por isso as pessoas que a levaram devem ter ficado com medo”, disse Maria, que investiu em novas trancas e cadeados para tentar dar mais segurança à casa e tentar evitar que isso aconteça novamente.

Fonte: G1

Policial deixa casa para abrigar mais 150 animais de rua

Foto: Laura Petraglia
Foto: Laura Petraglia

Parafraseando Charlie Chaplin, ‘quem alimenta um animal faminto, alimenta a própria alma’. E é assim, de alma alimentada que a policial civil Ivone da Costa Galindo, reúne forças para manter sozinha os mais de 140 gatos, oito cachorros e um coelho que resgatou acidentados ou em situação de risco das ruas de Cuiabá e Várzea Grande.

Há exato um ano ela fundou a Organização para Proteção do Meio Ambiente e dos Animais (OPAA), sociedade civil sem fins lucrativos, destinada à proteção do meio ambiente e aos direitos dos animais e, nesse tempo todo, não há um dia sequer que ela não cuide, lave, limpe e alimente todos esses bichinhos para garantir o mínimo de dignidade a eles enquanto espera que alguém de bom coração chegue para adotá-los.

“Eu sempre fiquei muito sensibilizada com sofrimento dos animais. Sempre cuidei de vários na porta de casa. O que aconteceu é que com o tempo as pessoas descobriram que eu gostava e começaram a abandonar os bichos na minha porta. Para não deixá-los desamparados fui recolhendo. Outros animais eu encontrei em situação de extremo sofrimento na rua, atropelados, filhotes, que sabia que se deixasse iriam morrer. E assim o número foi crescendo, não dá para virar as costas para eles”, explica.

Manifesto Crueldade Nunca Mais pede penas mais duras contra maus tratos a animais

O número de animais cresceu tanto a ponto de Ivone ter que sair de casa e deixar sua residência só para abrigar os bichos. “Tive que alugar uma casa pra mim e deixar a minha para eles por que não tinha mais onde deixá-los. Hoje a situação é difícil por que o gasto mensal gira em torno de R$ 3.500 entre ração, veterinário, medicamentos e produtos de limpeza”, diz Ivone que arca com tudo praticamente sozinha.

Segundo Ivone, o volume de adoção dos animais relacionado ao número que entra no abrigo ainda é muito pequeno. “Deixando de lado a questão emocional, do amor aos animais que na verdade é o que me move, vamos supor que o poder público não se interesse pela causa animal, eu acredito que ele tenha que ajudar da mesma forma, por que é uma questão ambiental, de saúde pública. Ao menos com isso com isso o governo, o poder público tem que se sensibilizar”, afirma.

De acordo com ela, não há como dissociar a causa ambiental/de saúde pública, com a causa animal.
“Animais de rua podem transmitir doenças como toxoplasmose, raiva, leishmaniose, leptospirose e tantas outas zoonoses. Nosso sonho enquanto ONG hoje é que o poder público ou que alguém nos ajude doando um terreno com um espaço adequado para que esses animais sejam abrigados”, afirma.

A OPAA também precisa de doações de ração para gato e produtos de limpeza, medicamentos, fraldas para os animaizinhos com incontinência urinária e intestinal. Quem quiser ajudar pode entrar em contanto por meio da fan page no Facebook ou pelos telefones 99681998/ 92755362/84431766/81420633.

Manifestação:

Neste sábado, dia 12, a partir as 16 horas, a ONG marcou uma manifestação na Praça Alencastro contra a diminuição de penas e descriminalização de alguns atos contra animais na revisão do novo Código Penal, que está sob relatoria do senador mato-grossense Pedro Taques (PDT).

A OPAA junto à outras Ongs de proteção contra maus-tratos a animais convida toda sociedade que compareça ao local para protestar também.

Fonte: Olhar Direto

Aposentada mora com 56 cães e 30 gatos em casa de Itapetininga (SP)

Foto: Caio Silveira/ G1
Foto: Caio Silveira/ G1
A iniciativa da aposentada Benedita do Rosário Barros, mais conhecida como Dona Bene, é um exemplo de carinho aos animais. Em uma chácara na zona rural de Itapetininga (SP), cidade localizada há 150 quilômetros da capital paulista, a aposentada vive com de mais de 80 animais: são 56 cães e 30 gatos.

Segundo Dona Bene, o motivo para adotar tantos animais é amor. Ao falar sobre os seus bichinhos, ela se emociona: “Eu prefiro nem começar a falar sobre os animais, porque já dá vontade de chorar. Eles são diferentes dos seres humanos. Posso deixar de comer para não vê-los famintos. Amo de verdade.”

Ela começou a adotar os animais há 11 anos. Em 2003, decidiu cuidar de animais abandonados na rua e o número foi aumentando. “Eu já era divorciada há 20 anos, e os meus cinco filhos estavam grandes, casados. Eu sempre amei animais, mas foi a partir dessa época que pude me dedicar a eles. Antes disso não teria tempo e condições”, explica.

Em 2010, a aposentada vivia em uma casa próxima ao Centro com mais de 40 cães, no entanto, uma lei municipal não permite que haja mais de dez animais domésticos em uma mesma residência na área urbana. Isso exigiu uma atitude de Dona Bene. “Tinha que escolher: ou ficava na minha casa e jogava meus animais na rua, ou ia para outro lugar com eles. Foi muito difícil, estava tão feliz naquele lugar, mas não poderia deixar meus cães e gatos na rua. Então, tive que me mudar. Foi muito triste, chorei muito… na cidade deixei também um pequeno comércio que estava indo bem. Deixei tudo por causa deles”, conta.

A aposentada afirma que, depois de pegar mais de 80 animais para criar, as adoções chegaram ao fim. Ela conta que os 86 animais, divididos em 24 canis em um espaço de dois mil metros quadrados, é o limite. “Se eu tivesse condições eu teria muito mais, mas não há mais espaço aqui, eles são muitos. Em todo lugar da chácara há algum animal. Muita gente vem aqui, bate palma, pede para cuidar, e diz que é só mais um. Mas esse animal é só mais um para eles também. Teve uma pessoa que chegou a me ligar dizendo que iria trazer doações e pediu o endereço. Ninguém veio, mas no outro dia tinha uma caixa com um monte de cachorrinho”, exclama.

Dona Bene conta também que não recebe animais que vivem em casas, e sim cães e gatos de rua. “Eu acho um pecado. A família que quer abandonar um cão ou gato não consegue perceber que o bichinho é mais feliz em uma família. Se ele sair daquele ambiente, para vir para cá, por exemplo, onde o chão é de barro e há tantos outros, ele terá depressão e pode até morrer. Para os animais que já vivem na rua, vir para cá, onde há comida e uma cobertura, é o paraíso”, diz.

Rotina e gastos

Para cuidar de tantos animais, Dona Bene precisa começar a trabalhar cedo. A rotina começa às 6h30, quando ela limpa todos os canis e dá a primeira alimentação aos bichinhos. Às 11h, quando o trabalho é terminado, ela faz almoço para ela e o irmão, que tem Síndrome de Down e vive sob os cuidados dela. Já o período da tarde é dividido entre o trabalho, a venda de roupas de brechó e a segunda rodada de alimentação dos animais.

Segundo a aposentada, com esse dia a dia puxado e sem folgas, ela já chegou a ficar dois meses sem sair de casa. “É uma rotina muito cansativa. Cuido dos animais de segunda a domingo.Tem também meu irmão, que precisa de mim. Então, não posso sair. A única coisa que peço a Deus é ter saúde para aguentar. O meu medo é ficar na cama e não poder ajudar meus bichinhos”, afirma.

O consolo para Dona Bene é que, mesmo enfrentado dificuldades, há pessoas solidárias. “A união faz força. Sozinha eu não poderia fazer tudo. Graças a Deus eu tenho amigos que fazem doações ou são voluntários”, conta.

De acordo com ela, toda ajuda recebida faz diferença no fim do mês. No total de 600 quilos de ração necessários por mês, ela recebe, em média, 375 quilos de doações. Resta um gasto de, em média, R$ 420. “É uma baita ajuda, pois não teria condições de comprar toda a quantidade. Há também um amigo que passa remédio contra pulgas e outro que me ajuda no transporte para clínicas veterinárias”, diz.

As despesas em clinicas veterinárias também pesam no bolso da aposentada. A renda da família é baseada no dinheiro da aposentadoria, e na venda de roupas. “Já cheguei a gastar R$1,2 mil em veterinário em um mês. São muitos gastos, o que ganhamos vai para aluguel, alimentação e para os animais. Eu não tenho nada, vivo só para manter meus cães e gatos saudáveis”, explica.

Toda a dedicação dada aos animais, e os gastos, chamam a atenção. A opção por esse estilo de vida não é fácil de ser compreendido até mesmo pelos filhos de Dona Bene. “Um dia fui ao shopping com minha família e meus netos. Voltei para a casa me sentindo mal, pois o dinheiro usado na compra dos lanches poderia comprar tanta coisa para os meus cães. Minha filha até falou: ‘você está pirando mãe, você tem que viver’. Mas minha vida agora é essa. A única coisa que faz falta de meu estilo de vida antigo é ter um dia de descanso. Poder acordar tarde no domingo, almoçar sem pressa, passar a tarde toda descansando”, reflete.

Os animais

Entre os mais de 80 animais, alguns chamam a atenção pelo nome, ou pela aparência física. Entre os nomes estão o de um casal de irmãos que possuem o mesmo nome da dupla sertaneja Maria Cecília e Rodolfo, e três cachorros com os nomes dos personagens do desenho Popeye, Olivia Palito e Brutus. “São muitos, mas eu sei chamar a todos. Há nomes de pessoas, como Aurora, aqueles comuns de cães, como peludinho, os de animais, como Urso e Canguru, e os mais criativos, como o casal Maria Cecília e Rodolfo, que precisaram de inspiração”, brinca.

Já os que chamam a atenção pela aparência física, está, por exemplo, o Chiquinho. Segundo a aposentada, é o maior de todos, e quando fica de pé quase chega a 1,5 metro de altura, quase a altura da dona, que tem pouco mais de 1,60. “O Chiquinho é grandão, mas é um amor com as pessoas. Ele é muito carinhoso comigo, só não se dá bem com os outros. Precisei deixá-lo sozinho no canil porque é antissocial”, afirma.

Fonte: G1

terça-feira, 8 de abril de 2014

ONG AMAPATAS recebe o título de Utilidade Pública

Foto: DivulgaçãoFoto: Divulgação
A Câmara aprovou, na sessão do último dia 31, projeto que concedeu utilidade pública à ONG AMAPATAS (Abrigo, Proteção, Auxílio e Tratamento de Animais em Sofrimento). A iniciativa teve a autoria dos vereadores Jair Bonilha Gattamorta e Prof. Rodrigo Parras.

A entidade foi fundada em 18 de novembro de 2012, com sede no bairro do Tanque. Sem fins lucrativos, foi constituída na forma de associação, com foco na proteção dos animais e do meio ambiente. Entre os objetivos, estão o abrigo de animais abandonados ou sob maus-tratos, as ações de encaminhamento para adoção e a realização de campanhas de educação e conscientização, “propagando a filosofia de amor e respeito aos animais”.

O estatuto da ONG faz parte do projeto, que começou a tramitar na Casa de Leis em fevereiro deste ano. A AMAPATAS planeja a ampliação do atual abrigo, criando sala de atendimento emergencial e cirurgias, inclusive castrações, sala de repouso de tratamento e pet shop com produtos próprios, além da melhoria das acomodações nos canis. Atualmente, são mantidos mais de 200 animais (alimentação, limpeza, atendimento veterinário, vacinas, castrações, etc).

Os criadores da ONG explicaram que sua história só nasceu “por motivo de muito amor e compaixão pelos seres inocentes, que sofrem com o descaso e a falta de responsabilidade de certas pessoas. Elas não entendem que animal é frágil, tem dor, tem frio, tem medo”.

Fonte: Atibaia

Animais são envenenados em Cruz Machado (PR)

Foto: Emanoel H. Otake
Foto: Emanoel H. Otake

No município de Cruz Machado, desde o início de abril, várias ocorrências de maus-tratos contra animais foram registradas. Contudo, o caso mais grave aconteceu na madrugada de sábado, 5, quando sete gatos foram encontrados mortos próximo a um mercado na Avenida Vitória. Seis dos sete gatos eram filhotes e ainda estavam amamentando. Cães também foram encontrados mortos perto do local.

Segundo Hemanoel Otake, que encontrou os animais, os ataques de envenenamento aconteceram mais algumas vezes durante o final de semana. Otakie e alguns amigos estão fazendo vigia à noite para encontrar o autor dos maus-tratos.

Os tutores dos animais registraram Boletim de Ocorrência na Polícia Militar e também estão procurando os criminosos. A família quer justiça e pede para a população que, caso saibam onde os autores do crime estão, informem a Polícia.

A denúncia pode ser feita pelo número 190 da PM ou na própria Delegacia. Em casos de flagrante de maus-tratos e/ou que a vida de animais estejam em risco é orientado que a testemunha ligue imediatamente para as autoridades e se possível filmar ou tirar foto da ação. Provas e documentos são fundamentais para combater transgressões.

Entende-se como maus-tratos contra animais, abandonar, espancar, golpear, mutilar e envenenar. Manter preso permanentemente em correntes. Manter em locais pequenos e anti-higiênico. Não abrigar do sol, da chuva e do frio.

Deixar sem ventilação ou luz solar. Não dar água e comida diariamente. Negar assistência veterinária ao animal doente ou ferido. Obrigar a trabalho excessivo ou superior a sua força. Capturar animais silvestres. Utilizar animal em shows que possam lhe causar pânico ou estresse. Promover violência como rinhas de galo e farra-do-boi.

Fonte: V Vale

Vizinhos alimentam animais presos há seis meses em casa vazia no DF

Cachorro preso em residêndia do Distrito Federal (Foto: TV Globo/Reprodução)
Cachorro preso em residêndia do Distrito Federal (Foto: TV Globo/Reprodução)

Um cachorro e nove gatos são mantidos presos em uma casa abandonada em Sobradinho II, no Distrito Federal , há pelo menos seis meses, segundo vizinhos. Os animais sobrevivem graças à ajuda de pessoas que moram nas proximidades do imóvel.

O morador Wallison Leal conta que é possível ouvir os animais sofrendo com fome todos os dias. "Você pode passar aqui de dia que os gatos estão miando, o cachorro latindo com fome, porque eles não têm outro meio de sobreviver."

Imagens feitas por um dos vizinhos mostram os gatos tentando pegar a comida deixada na porta da residência.

O cão fica em outro cômodo da casa, separado dos gatos. É possível vê-lo pela janela com vidros quebrados, por onde os moradores oferecem comida ao animal. Pelas imagens, é possível ver que o cachorro vive em condições precárias, com comida estragada e cercado por materiais de construção acumulados.

Apesar do flagrante de maus tratos, os animais não podem ser retirados da casa porque não têm para onde ir, já que os abrigos no DF estão lotados. Uma campanha da Associação Protetora dos Animais nas redes sociais procura novos donos para os bichos abandonados.

"Quem tiver um lar para ele, vai ser uma excelente companhia. Ele é carinhoso, bem dado", disse a diretora da associação, Valéria Sokal. "A pessoa deixou o animal ali sem a devida higiene, alimentação adequada, o ambiente adequado. Claramente sinal de maus-tratos."

Nesta terça-feira (8), a Polícia Militar Ambiental foi até o local para verificar a situação. Segundo a PM, a dona do imóvel já foi localizada e vai responder pelo crime de maus-tratos. Se for condenada, ela pode pegar até um ano de prisão.

"Tem o flagrante, a polícia pode entrar, só que o ideal seria que já tivesse um receptor para os animais. Seria ideal que alguém continuasse com os cuidados que os vizinhos estão prestando", afirmou o 1º tenente da PM Cristiano Rocha.

Fonte: G1

sexta-feira, 4 de abril de 2014

Cães são atendidos gratuitamente em Santa Felicidade (PR)

Foto: Divulgação
Foto: Divulgação
Um mutirão de avaliação clínica em cães aconteceu ontem, em Santa Felicidade. Até o fim da tarde, aproximadamente 200 animais, tutelados por famílias que moram na região do Jardim Pinheiros, Ipê e Santa Helena receberam gratuitamente atendimento, vacinas, microchips de identificação e tiveram cirurgias de castração agendadas.

A ação é uma parceria entre a Prefeitura de Curitiba, através da Rede de Proteção Animal da Secretaria Municipal do Meio Ambiente e a Administração Regional de Santa Felicidade, e a Associação de Moradores do Jardim Pinheiros, Ipê e Santa Helena.

“A grande quantidade de cães é um problema em nossa comunidade”, disse o presidente da associação de moradores, José Pereira das Chagas. “Esta parceria com a Prefeitura para promover a castração dos animais é um primeiro passo muito importante para nós”, afirmou.

Segundo o diretor do departamento de Pesquisa e Conservação de Fauna da Secretaria Municipal do Meio Ambiente, Alexander Biondo, desde o ano passado, mais de 2 mil cães tutelados por famílias de baixa renda, residentes em Curitiba, já foram castrados.

Vídeo comovente de animação mostra a rotina de um elefante explorado pelo circo

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Muitas pessoas crescem vendo animais realizarem truques em circos e assistem ao espetáculo admirando as proezas que os tigres e os elefantes são capazes de fazer. Mas, infelizmente, todos os animais que fazem parte de um grupo circense são forçados a executar tarefas através da coerção física extrema e violência, incluindo a restrição de alimentos e/ou água, o uso de bullhooks, armas de choque e outros dispositivos de choque elétrico, bem como barras de metal, chicotes, e intimidação. Além disso, esses animais passam 96% de suas vidas em gaiolas ou acorrentados. As informações são do One Green Planet.

Um dos piores criminosos de abuso animal em circos é o americano Ringling Bros e Barnum & Bailey Circus. A PETA (People for the Ethical Treatment of Animals) descobriu a crueldade praticada pela empresa por anos através de um trabalho de investigação secreta que revelou que os elefantes do Ringling são muitas vezes “acorrentados dentro de vagões imundos e mal ventilados por uma média de mais de 26 horas seguidas … quando o circo viaja”, além de serem submetidos ao constante abuso físico.

“Mesmo os ex-funcionários do Ringling relataram que os elefantes são rotineiramente abusados ​​e violentamente espancados com bullhooks (uma ferramenta usada no treinamento que contem uma ponta afiada), a fim de forçá-los a executar truques”, afirma a PETA.

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Em um vídeo de animação, a ONG conta a história de um dos 14 elefantes do grupo circense. O nome dela é Karen e ela é um elefante de 42 anos de idade, que foi levada de seu lar selvagem na Ásia para se tornar uma artista de circo contra sua vontade.

A PETA relata que “os especialistas consideram que ela esteja sob condições tão ruins que a opção mais humana seria permitir que ela se aposentasse” e, em 2010, foi concedida uma trégua à Karen. No entanto, em março de 2011, o animal voltou ao circo.

A história de Karen não é uma exceção e não acontece somente no Ringling Bros e Barnum & Bailey Circus. Qualquer circo que explore animais comete abusos constantes contra elefantes, ursos, grandes felinos, macacos, cães entre muitos outros seres que são obrigados a agir contra sua natureza para entreter um público que financia este tipo de crueldade. “Famílias com crianças pequenas riem de nós. Acho que eles não sabem o que acontece. Pelo menos eu espero que não. Eu não sei como pessoas poderiam gargalhar e sorrir se elas soubessem”, diz Karen no vídeo.


Nota: No Brasil, os estados de Alagoas, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, São Paulo, Rio Grande do Sul, Mato Grosso do Sul, Espírito Santo e Minas Gerais têm legislação que proíbe o uso de animais em circo. O Pl 7291/06, de autoria do Senador Álvaro Dias (PSDB-PR), que tem como objetivo proibir animais em circos em todo o país, se encontra pronto para pauta no plenário e consta como prioridade. Escreva para o Presidente da Câmara, o Deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), e exija a aprovação do projeto com urgência:

https://twitter.com/HenriqueEAlves

https://www.facebook.com/DeputadoHenriqueEduardoAlves

http://www.henriqueeduardoalves.com.br/beta/index.php?option=com_wrapper&view=wrapper&Itemid=5

Fonte: ANDA