Foto: Daily Mail
Itens feitos de pele de gato foram encontrados à venda no Natal em duas redes de lojas na Alemanha. As informações são do Daily Mail.
A ONG Animals’ Liberty disse que os testes confirmaram que os chapéus e “pompons” das lojas eram originados de peles de felinos, o que é proibido segundo leis vigentes na União Europeia.
Acredita-se que a pele tenha vindo da China, onde os animais são criados em condições miseráveis, acrescentou o grupo.
A página da ONG no Facebook trazia o seguinte comentário: “A indústria de peles não conhece limites”.
Veterinários e oficiais de proteção ao consumidor têm sido alertados de que a importação de peles de animais domésticos é ilegal na Europa desde 2009.
Todos os itens foram apreendidos e retirados de comercialização.
A cadeia de lojas de roupas Tom Tailor, que estava vendendo os chapéus, declarou que “lamenta profundamente pelo ocorrido”.
A farmácia Müller informou que tirou os “pompons” das prateleiras “imediatamente”.
São confinados em pequenas gaiolas, para que se recuperem dos ferimentos até que sejam novamente abusados.
Indústria de peles
A exploração de gatos para a confecção de roupas é horrível, mas diversos outros animais também são esfolados no processo de fabricação dos tecidos de peles.
Coelhos têm suas peles arrancadas com as mãos por trabalhadores da indústria de peles de angorá, que os amarram e esticam, os deixando em agonia. Segundo o PETA, os animais são confinados dos dois aos cinco anos e, a cada três meses, sua pele é retirada e enviada para o mercado fashion de todo o mundo.
Os animais são jogados em pequenas celas, onde se recuperam gradativamente ao lado de poças de sangue e muito sofrimento. Segundo matéria publicada na ANDA, quando não servem mais para este tipo de exploração, eles são mortos e esfolados.
A diretoria associada do PETA no Reino Unidos relata que o “PETA UK está realizando apelos para os compradores nesta temporada de férias”. Ela disse, “Por favor, levem um tempo lendo o rótulo da peça que forem comprar. Caso diga ‘angorá’, deixe-a na arara”.
Fonte: ANDA
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