Há exatos 82 anos, nascia Dian Fossey.
Dian Fossey (Foto: Reprodução)
Dian Fossey foi uma zoóloga Americana. Conhecida pelo seu trabalho científico e de conservação com os gorilas das Montanhas Virunga, em Ruanda e no Congo.
Inspirada pelos escritos do melhor naturalista e conservacionista George B. Schaller, decidiu estudar os gorila-das-montanhas em extinção na África.
Dian Fossey recebeu instrução em trabalho de campo com chimpanzés da especialista Jane Goodall, e começou a assistir e registrar o comportamento de gorilas-das-montanhas. O trabalho dela levou-a para o então Zaire e depois para Ruanda onde abriu o centro de Pesquisa Karisoke.
Após anos de observação paciente, os gorilas vieram a conhecer e confiar nela, e Fossey descobriu que podia sentar-se no meio de um grupo e até mesmo brincar com os jovens. Conheceu os animais como indivíduos e até mesmo lhes deu nomes.
Quando seu gorila favorito, Digit, foi morto para obtenção de suas mãos (com as quais se faz cinzeiros), Fossey começou uma campanha contra a atividade. Seus discursos, infelizmente, tornaram-na um alvo da violência por parte dos caçadores furtivos e dos elementos corruptos do exército do Ruanda. Em 1985 Dian foi encontrada morta em sua cabana, fruto de um assassinato. Ninguém jamais achou o seu assassino, embora suspeitem que seja um caçador de gorilas.
O seu legado mantém-se vivo em várias organizações e sociedades dedicadas a salvar da extinção desses primatas. Graças ao trabalho de Fossey, a consciência do mundo para com a extinção do gorila-das-montanhas aumentou, e os animais são protegidos agora pelo governo ruandês e várias organizações de conservação internacionais, inclusive o The Dian Fossey Gorilla Fund International.
Em 1988, foi lançado o filme Gorillas in the Mist: The Story of Dian Fossey, que trata do período em que a zoóloga esteve na África estudando o gorila-das-montanhas e mostra seus primeiros contatos com esses animais.
Da Redação
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