Choro de vacas em luto assusta moradores de Newbury

Vacas leiteiras sofrem quando seus filhos são levados embora. Foto: Shutterstock / Ecorazzi

Uma série de “ruídos estranhos” vinham da Fazenda Sunshine Dairy Farm em Newbury (Massachusetts, EUA), no começo da semana passada, alarmando os moradores das proximidades.

Telefonemas preocupados chegaram ao departamento de polícia entre meia-noite e 7h da manhã, relatando sons “desumanos”, mas as pessoas que ligaram foram orientadas a não se preocupar – “eram apenas os lamentos de vacas em luto que recentemente tiveram seus filhotes separados”. As informações são da Ecorazzi.

Segundo a reportagem, a polícia de Newbury informou que trata-se da separação anual de vacas e bezerros, e o choro e os lamentos são parte de todo o processo, que acontece todo ano no mesmo período.

As ligações a respeito levaram a polícia a publicar uma mensagem em sua página do Facebook que dizia:

“Moradores da região próxima à Sunshine Dairy Farm podem perceber ruídos altos vindo das vacas leiteiras durante o dia e à noite. Nós fomos informados de que as vacas não estão em perigo e que esses ruídos são parte normal do processo agropecuário”.

Foto: Reprodução

“Não estão em perigo”? Estas vacas os carregaram em seus ventres, os deram à luz, e então tiveram seus filhotes levados para longe. Agora o seu leite, que deveria ser destinado aos bezerros, será bombeado para consumo humano, enquanto seus filhotes serão direcionados a um destino similar se for uma fêmea, ou a uma vida curta de confinamento até ser engordado e morto para que se retire a vitela unicamente destinada ao consumo humano, se for um macho. “Todos aqueles gritos de choro e lamento não são um sinal de perigo ou angústia?”, questiona a reportagem. “Em que planeta?”.

Espera-se que todos aqueles cidadãos preocupados que ouviram o choro das vacas em luto estejam fazendo conexões de que estas “práticas normais da agropecuária” são cruéis e desnecessárias. O leite das vacas pertence aos bezerros! O assunto teve uma cobertura superficial pelo veículo Newbury Port News , onde recebeu alguns poucos comentários dos leitores.

Um deles postou: “…Elas não estariam emitindo esses sons de lamento se não estivessem angustiadas. Qualquer mãe que tem seu filho levado dela ficaria angustiada”.

Outro leitor comentou: “Não é preciso ter muito cérebro para saber quando um animal está com problemas. Vacas têm sentimentos de união à sua prole similares aos de qualquer outra criatura (incluindo humanos). Isso é desumano”.

Fonte: ANDA

Ovelha morre sufocada em caminhão de transporte no País de Gales

A foto aterrorizante abaixo mostra uma ovelha sofrendo em uma morte agonizante, em uma estrada do País de Gales. Ela estava presa em uma trava hidráulica de um caminhão de “transporte de carga viva” — nome que é dado aos animais que são tratados como mercadoria.

Vários motoristas assistiram angustiados ao drama da ovelha, que tinha sua cabeça espremida sob o teto pesado utilizado para evitar que os animais caiam do veículo. Depois de um tempo, o fazendeiro que estava dirigindo foi avisado do problema, mas já era tarde e a ovelha havia morrido por estrangulamento. As informações são do Daily Mail.

Foto: Reprodução

Agora, oficiais do departamento de agriculta de Pembrokeshire (no País de Gales) estão investigando a alegação de crueldade contra o animal. A fotografia foi tirada pelo membro de uma instituição de caridade animal, que estava dirigindo atrás do caminhão de transporte. A imagem causou bastante comoção por parte das pessoas que seguem a página da instituição, que é dedicada à proteção de cavalos.

O grupo, que se chama VANAH (Voices Against Neglect & Abuse of all Horses, ou Vozes Contra a Negligência e Abuso Contra Todos os Cavalos), disse: “É muito claro que todos os códigos de conduta que regulam o transporte desses animais foi ignorado. O motorista carregou o veículo com ovelhas vivas e uma, de alguma forma, ficou presa pela porta enquanto ela estava fechada”. Ele ainda adiciona: “A ovelha não teria sobrevivido muito tempo por causa da imensa pressão no fechamento da rampa. Ela sofreu muita dor, foi enforcada, sangrou e morreu sufocada ou com o pescoço quebrado”.

Foto: Reprodução

A ovelha foi uma das centenas que estavam sendo transportadas com o objetivo de serem vendidas de uma fazenda para um mercado de West Wales. O interior do veículo possuía três andares e todos estavam com lotação máxima. Segundo o Daily Mail, havia “tantas ovelhas quanto fosse possível”. De acordo com um transportador de “carga viva”, aparentemente a ovelha teve sua cabeça presa quando o teto hidráulico era fechado para evitar que os animais caíssem durante o transporte.

Um membro do condado de Pembrokeshire afirma: “Nossa equipe de saúde animal está investigando o caso em conjunto com o Departamento de Meio Ambiente, Comida e Negócios Rurais. Nós acreditamos que a foto é genuína e também estamos olhando o design desse caminhão em particular”.

Fonte:ANDA

Modelos falam sobre produtos cosméticos testados em animais

(Foto: Alex Palarea / AgNews)

O resgate de 178 beagles do Instituto Royal, em São Roque, no interior de São Paulo, que usava os cães em pesquisas científicas, gerou polêmica na mídia e nas redes sociais e trouxe à tona outro alvo de críticas: o teste de cosméticos em animais. No SPFW, onde moda e beleza estão no centro, as modelos expressaram opiniões sobre o assunto. “Achei um absurdo, temos tanta tecnologia, não é possível que as coisas ainda sejam assim. Divulgaram uma lista de marcas (que testam em animais) no Facebook e MAC eu não uso mais”, contou a modelo Fabi Mayer.

Isabel Hickmann também ficou chocada com as cenas de onde os cachorros dormiam no Instituto Royal. “É uma atrocidade, queria ver se fosse com eles”, disse. Para a modelo Simone Carvalho, se “uma marca faz isso, não é de confiança, nem digna de ser usada”. “Gosto de produtos de beleza, mas não assim. Às vezes precisa acontecer coisas desse tipo para as pessoas se conscientizarem, muita gente nem tem essas informações”, disse Marcele Dal Cortivo.

O caso motivou ativistas e até a criação de uma comissão na Câmara dos Deputados para avaliar as leis sobre o assunto. Segundo Debora Muller, as pessoas ligadas ao mundo da beleza pensarão mais antes de comprar produtos e as que não sabiam de testes em animais poderão pesquisar sobre. “Discordo de gente que trata animal como gente, mas também sou contra os maus-tratos”, disse. “Tem muita gente que não sabe a respeito, mas também há pessoas que sabem e não fazem nada. Eu faria o que eles (ativistas) fizeram”, falou Karla Corrêa sobre o resgate.

Para Karina Marinovich, tutora de cinco cachorros, pensar em ferir um animal é difícil. No entanto, ela acredita que a maioria das pessoas não tem conhecimento sobre testes realizados em cachorros e a repercussão do caso pode fornecer informações. Anna Herrera se tornou vegetariana há dois meses e disse que, no Brasil, ainda falta uma cultura a favor dos animais, não só de cachorros, mas de todos os que são usados como cobaias. Segundo ela, nos Estados Unidos, é muito mais fácil abandonar a carne por ter mais restaurantes vegetarianos do que no Brasil, além de existir uma conscientização diferente: “os cães são tratados como reis”.

Fonte: Terra Notícias

Pulmão artificial pode substituir animais em testes de medicamentos

(Foto: Harvard University)

Um “pulmão em um chip”, apresentado por cientistas norte-americanos em Novembro passado, acaba de receber reconhecimento internacional pelo seu potencial para substituir os experimentos de medicamentos em animais.

O pulmão artificial, do tamanho de um pendrive, foi criado pela equipe do professor Donald Ingber, da Universidade de Harvard (EUA).

Nesta semana, ele recebeu o Prêmio 3RS, concedido por uma entidade internacional, com sede no Reino Unido, voltada para reduzir o uso de animais em experimento de remédios para uso humano.

O prêmio reconhece e auxilia a adoção dos avanços científicos e desenvolvimentos tecnológicos mais promissores para substituir, reduzir a utilização de animais em pesquisas e testes de novos medicamentos e cosméticos.

Pulmão em um chip

O pulmão artificial replica com precisão as condições de um pulmão humano, em condições saudáveis ou com condições patológicas específicas.

O biochip contém canais ocos recobertos com células humanas, imitando tanto a interface entre os tecidos quanto o ambiente físico único encontrado em um pulmão real.

A aplicação de vácuo em sua entrada permite que ele “respire”, recriando o modo pelo qual os tecidos fisicamente se expandem e contraem durante a respiração.

Alternativa aos modelos animais

Nos primeiros testes, o aparelho foi capaz de reproduzir as condições observadas no edema pulmonar (acúmulo de líquido nos pulmões), e prever os resultados de um novo medicamento para esta condição que é fatal.

Chip-pulmão faz revelação surpreendente sobre quimioterapia

Além disso, o biochip já está permitindo aos pesquisadores obter imagens das células em funcionamento, com alta resolução e em tempo real, além de fazer medições precisas do fluxo de fluidos e a formação de coágulos de sangue.

Fonte: Contra o Coro dos Contentes

Como saber se um cachorro está desidratado

(Foto: Reprodução Internet)

Assim como no caso dos humanos, a desidratação nos animais domésticos pode ser muito perigosa, colocando em risco sua saúde e sua vida se não for resolvida a tempo. Mas muitas pessoas têm dificuldade em saber se seu cachorro está desidratado.

O animal pode acabar desidratado caso não tome suficiente líquido ou pode ser que alguma situação tenha feito com que ele perdesse mais água do que tomou. Os vômitos ou a diarreia costumam ser situações que fazem com que cães percam muito líquido. Ao mesmo tempo, durante os meses de mais calor, os animais devem aumentar a ingestão de água, caso contrário correm o risco de sofrer de desidratação.

Um sinal inequívoco de que seu cachorro está desidratado esconde-se em sua pele. Um bom consumo de água faz com que a pele seja elástica, por isso pegue um pouco da pele do cachorro localizada perto de seu ombro, ou na parte baixa da cervical, e realize uma dobra. Em animais hidratados, a pele volta logo em seguida à normalidade, mas se o seu cachorro precisa de água, a pele demorará um pouco mais em voltar a sua posição normal, indicando que lhe falta elasticidade, e portanto, líquido.

Quando seu animal parecer sonolento, com dificuldades para correr ou caminhar e se não estiver muito ativo, convém tocar seu focinho: se estiver seco provavelmente apresenta um quadro de desidratação.

(Foto: Reprodução Internet)

Para se certificar, você pode ainda olhar sua gengiva, se não parecer úmida mas sim ressecada, e em sua língua também faltar umidade, o cachorro está desidratado.

Diante de um caso de desidratação, o mais importante é que o cachorro recupere os líquidos e os minerais que perdeu. É preciso oferecer água, mas pouco a pouco, para evitar que ele vomite. Muitas vezes, depois de episódios de diarreias e vômitos, os cachorros resistem a ingerir qualquer coisa. Nesse caso, você pode dar o líquido com uma seringa sem agulha, de maneira constante ao longo do dia.

(Foto: Reprodução Internet)

Outra boa alternativa é dar a ele um caldo de frango ou de carne leve, que contém vitaminas, minerais e além do mais ajuda na hidratação. O cheiro pode fazer com que o animal se sinta estimulado a beber de forma mais simples.

Por último, existe uma alternativa simples e segura: o soro líquido para bebês, que também serve para cachorros. Ele é especialmente útil se o animal apresentou muitos vômitos e diarreia. No entanto, antes de fazer isso, você pode consultar seu veterinário para que ele lhe recomende a marca mais adequada.

Se depois de todas estas alternativas seu cachorro continuar sem beber líquidos e parecer cada vez mais apático e doente, você deve levá-lo com urgência ao veterinário. É muito importante que o animal recupere os líquidos perdidos ou sua saúde estará em risco.

Fonte: Como Animais

Primeira Conferência de Educação em Respeito aos Animais na Espanha

Foto: Divulgação

A Associação de Educadores Sociais de Valencia (COEESCV) na Espanha, criou uma nova seção na Educação Profissional Respeito animal em resposta “à necessidade de mudança na relação com os outros animais” e tem organizado a Primeira Conferência de Educação em relação aos animais, vai ser realizada em 14 e 15 de novembro, em Valencia. As informações são do La Información.

O objetivo da nova seção é “profissionalizar este novo domínio abordando tanto no sistema de educação formal (escolas e faculdades) e educação não-formal para sensibilizar o público através de palestras ou cursos”. Num comunicado, o COEESCV justifica a necessidade deste campo de trabalho “dada a situação de abuso animal, que são situações aceitas socialmente em muitos casos, e que a educação pode mudar”. De acordo com as mesmas fontes, a iniciativa tem como objetivo tornar a educação “uma ferramenta essencial que vai mudar a relação entre os seres humanos e outros animais”, com a introdução deste novo local de trabalho dentro do currículo da Licenciatura de Educação Social, para estar presente na formação do futuro profissionais. Na conferência, vai ser realizada na Faculdade de Filosofia e Ciências da Educação da Universidade de Valência, serão abordadas a realidade da situação dos animais, a ética e filosófica e educação.

“Não é necessário que você gosta de um animal para o respeitar como um ser único e sensível, não é necessário que você gosta, para respeitar os seus direitos como não- é necessário que nós gostamos de uma determinada pessoa a respeitá-la”, destacou do grupo de trabalho, observou que “não é uma questão de gosto, mas de justiça e de empatia, a respeitar o direito à vida, a respeitar o direito de não sofrer e o direito de desfrutar deste mundo que pertence a todas as criaturas que o habitam”.

Fonte: ANDA

Cachorro é morto em abrigo texano sob alegação de estar possuído por “demônios”

Baby George está sentada no topo de outro cão, demonstrando sua docilidade.

Um abrigo de animais do Texas, nos Estados Unidos, pode enfrentar processos legais depois de assassinar um cachorro na última semana. O problema, além do próprio ato, teria sido a razão para a morte: “demônios desconhecidos”. As informações são do Daily Mail.

A New Braunfels Humane Society matou o filhote Baby George levado até o abrigo depois que ele foi encontrado por Elaine Buchhorn. A execução aconteceu na última semana em um centro de resgate no subúrbio de San Antonio (Texas, EUA), mesmo com Buchhorn realizando ligações todos os dias para saber como ele estava, conforme ela contou para o Houston Chronicle.

O anúncio ocorreu por meio da página que o abrigo mantém no Facebook. Na ocasião, também era dito: “O filhotinho agora está livre de qualquer demônio desconhecido que estivesse causando aquela agressividade”. A postagem não está mais disponível na página já citada.

Encontrado pelo filho de Buchhorn em julho, o mestiço de Chihuahua tinha apenas 11 semanas quando foi levado à New Braunfels Humane Society. Baby George, como era chamado, foi levado até a organização para que pudesse ficar seguro (Buchhorn tem um neto de apenas dois anos que poderia machucá-lo) e também para que fosse encontrado um novo lar. Segundo consta, ele era bastante sociável.

Foto: Reprodução

Buchhorn disse que pediu para que a instituição informasse caso houvesse qualquer problema em encontrar um novo lar para Baby George. Ela ainda revela: “Eu disse que, antes de que pensassem em matá-lo, ficaria feliz de receber um chamado para levá-lo de volta e encontrar um novo lar por conta própria para Baby George.”

Apenas três dias depois, o cachorro foi assassinado por demonstrar agressividade, o que deixou a Sra. Buchhorn chocada: “Eles nunca disseram que o filhote era agressivo nas ligações”.

Um funcionário do abrigo contou ao Mail Online que nega as declarações de Buchhorn, dizendo que ela abriu mão de todos os direitos legais sobre o cachorro ao deixá-lo na organização.

Foto: Reprodução

“Ela assinou um contrato cedendo a guarda do animal para nós”, disse o diretor Billie Zercher. “Nossa política é: qualquer animal que demonstre agressividade para uma pessoa não pode ser deixado para adoção”. Baby George teria tentado morder dois empregados em duas ocasiões diferentes. Zercher disse que foi isso que levou a instituição a assassinar o animal.

Quando pressionado a respeito das declarações de Buchhorn (que pediu para ser avisada sobre qualquer problema), Zercher disse: “Nós não estamos discutindo sobre o que ela disse à imprensa local. Recebemos um grande número de animais todos os dias e não podemos ligar para todas as pessoas que deixam animais conosco.”

Dos 4 mil animais que foram deixados no abrigo neste ano, cerca de 500 foram sacrificados. Os números foram revelados pela própria Billie Zercher, que se recusou a dizer os motivos das mortes.

A Sra. Bucchorn disse ao Chronicle que ainda não recebeu um pedido de desculpas e se arrepende de ter levado o cachorro ao abrigo. “Isso ainda me assombra. Eu estou vivendo com o arrependimento de levá-lo até lá”.

Fonte: ANDA

Cadelas adotam gatos e porco como filhotes

Cachorrinha Lili adotou filhotes de gato após mãe morrer envenenada (Foto: Reprodução/TV Tem)

A natureza vive nos mostrando que há muito mais humanidade entre os animais do que entre os próprios seres humanos. Em Ibitinga (SP), um caso que parecia sem saída virou uma lição adaptação da natureza. A gata que vivia com a dona de casa Tânia Fernandes morreu envenenada. E para a surpresa de todos, quem adotou os filhotes foi quem a família menos esperava: a cachorrinha Lili. “ Os gatinhos começaram a dormir e procurar a Lili. E ela começou a dar leite depois que viu que os filhotes estavam com fome. Agora ela os adotou, cuida como mãe”, conta a dona de casa.

Cadela Sol alimenta os sete filhotes e a porquinha Chiquinha (Foto: Reprodução/TV Tem)

Segundo a tutora do animal, o que mais impressiona no caso é que a cachorra nunca engravidou. No entanto, o instinto materno superou as diferenças. “Existe um hormônio chamado prolactina que estimula a produção de leite. A cachorra tem que necessariamente ter saído do cio e é liberado o hormônio. A gente chama o caso de gravidez psicologia, onde ela adota a ninhada como se fosse dela”, explica a veterinária Renata Ramos.

Em Itápolis, localizada a poucos quilômetros de Ibitinga, a natureza também contrariou a lógica em um sítio da cidade. Além de dar de mamar aos sete filhotes com pouco mais de um mês de idade, a cachorra Sol alimenta a porquinha Chiquinha, que tem apenas 15 dias de vida. “A porca estava com três filhotes. A Sol limpou os porquinhos, tirou o umbigo e deu de mamar para eles. Ela lambeu os porquinhos como se fossem filhos dela , mas infelizmente, só um conseguiu se salvar. Isso só vem para mostrar que precisamos ter mais amor um pelo outro já que eles não distinguem cor, raça”, conta a dona de casa Sebastiana Cassette, proprietária dos animais.

E não é somente Sol que tem um bom coração. Os filhotes herdaram a qualidade da mãe e convivem em harmonia com a porquinha e também com um gatinho abandonado pela mãe depois do parto. Uma família diferente, mas bem unida. “Nunca tínhamos visto algo parecido e foi uma novidade muito grande. Acho que é o amor que rege tudo, é um dom de Deus”, diz o tratorista Aparecido Balduíno que trabalha no sítio.

Fonte: G1

Touro não resiste à tortura e revida em seu algoz na Espanha

Toureiro El Cordobes é atingido por touro. Foto: Mirror.UK

O popular toureiro espanhol chamado Manuel Díaz, conhecido como “El Cordobes”, foi atingido por um touro durante o Festival de Pilar em Zaragoza, na Espanha. As informações são do Mirror do Reino Unido e do MundoToro.

Segundo a reportagem, a multidão gritou horrorizada quando o enorme touro negro voltou-se “sem aviso” contra o toureiro.

El Cordobés não teve tempo para fugir e os chifres do touro furaram seu abdômen, girando-o e batendo-o de volta ao chão. Os espectadores assistiram assustados enquanto o homem foi repetidamente chifrado na região abaixo do estômago, próximo à virilha.

Ele foi levado às pressas para fora da arena e encaminhado à enfermaria do local assim que touro parou de lhe atacar e seu rosto pálido “mostrava agonia”.

Apesar da gravidade dos ferimentos, o mesmo não corre risco de morte, de acordo com informações do site “MundoToro”, que também divulgou que o toureiro já havia sido atingido de raspão na axila em sua primeira apresentação no evento.

Situações como essa são relativamente comuns e esperadas. Animais não humanos apenas atacam para se defender. O touro já estava com várias “bandarilhas” espetadas em seu dorso quando atacou o toureiro.

Os touros são submetidos a verdadeiras torturas durante esses vergonhosos eventos chamados “espetáculos” de entretenimento humano. Para saber detalhes sobre isso, veja a imagem muito divulgada na Internet chamada “Anatomia do sofrimento de um touro”, e outras informações no blog VFX Anti-Touradas :

Foto: VFX Anti Touradas

As touradas ainda acontecem amplamente na Espanha. Convém citar uma curiosidade: em Espanhol, o nome para “toureiro” é a palavra “matador”. Neste festival de Zaragoza onde aconteceu este incidente, a arena se chama “La Misericordia”.

Fonte: ANDA

Carla Perez se pronuncia sobre sorteio de cachorro em seu programa

(Foto: Divulgação)

Após ser criticada pelos ativistas defensores de animais, Carla Perez resolveu se pronunciar sobre o sorteio de um cachorro que ela está promovendo em seu programa de TV, o “Clube da Alegria”, da TV Aratu/SBT.

Em seu perfil no Instagram, Carla Perez disse que estão tentando polemizar o assunto e que não entende o porquê da repercussão do sorteio já que é por uma boa causa.

“Apenas para esclarecer esse assunto que estão tentando polemizar. Ganhei um cachorrinho muito fofinho. E pelo simples fato de ter vários cachorros, resolvi presentear/sortear para alguma família que sonha em ter um cachorrinho. Com sinceridade, qual é o problema ou maldade que existe nisso, gente? Desculpe se ofendi alguém com minha atitude que julguei ser bondosa. Espero que esse assunto acabe aqui”.

O vídeo da promoção foi apagado pelo YouTube e até o momento a TV Aratu não informou se irá cancelar a promoção ou não.

Fonte: TV Foco

Prefeitura suspende alvará do Instituto Royal em São Roque

Prefeito e comissão anunciam suspensão de alvará do Instituto Royal, em São Roque (Foto: Natália de Oliveira/G1)

A Prefeitura de São Roque (SP) suspendeu na tarde desta sexta-feira (25) o alvará de funcionamento do Instituto Royal por 60 dias. O prefeito Daniel de Oliveira Costa referendou a suspensão depois de receber documentos da comissão de deputados federais, que teriam como comprovar os maus-tratos, o que levou o prefeito a voltar atrás, já que na quinta-feira (24), ele vistoriou o laboratório e autorizou o funcionamento.

Empresa enviou comunicado oficializando a paralisação (Foto: Adriana Perroni/TV TEM)

O Instituto Royal enviou ao paço municipal uma carta confirmando que suspendeu as atividades do laboratório. “O Instituto Royal vem a público declarar que suspendeu, pelo prazo de 60 dias, todas as atividades de pesquisa científica em animais, em razão dos danos físicos causados em suas instalações decorrentes da invasão em sua sede no último dia 18 de outubro”, informou a nota.

Entenda o caso

O Ministério Público investiga o Insituto Royal desde 2012 quando os testes com animais levantaram suspeitas de maus-tratos.Os ativistas organizaram protestos em São Paulo e São Roque e na sexta-feira (18) invadiram a sede da empresa e levaram 178 beagles e sete coelhos usados nas pesquisas.

No dia seguinte, marcaram um protesto pelas redes sociais e cerca de 700 pessoas se reuniram no km 56 da rodovia Raposo Tavares, na entrada que dá acesso ao laboratório.

Um grupo de mascarados entrou em confronto com a Polícia Militar, que usou balas de borracha e bombas de efeito moral para dispersar a multidão. Carros da PM e da imprensa foram incendiados.

Ativistas que acompanhavam ação em frente ao instituto comemoraram (Foto: Natália de Oliveira/G1)
Fonte: G1

Pit bull é resgatada nos EUA com magreza extrema de apenas 11 quilos

Com costelas e ossos já aparentes, cadela abandonada pelos donos tinha menos da metade do peso considerado normal para sua raça, além de anemia, desidratação, vermes e infecção no útero.

Foto: Divulgação/Jefferson SPCA

Uma página na web foi criada para arrecadar tudo aquilo que possa contribuir com o tratamento de Athena. A cadela, da raça pit bull, foi resgatada por uma equipe do abrigo Jefferson SPCA, na Louisiana, nos Estados Unidos. 

Abandonada na rua pelos donos, ela parou de comer e foi perdendo peso. Sem forças para levantar a cabeça, a fêmea também desistiu de buscar alimento. 

Pesando apenas 11 quilos, Athena foi resgatada e chocou os veterinários da clínica para onde foi levada às pressas. Ela tinha as costelas e a maioria dos ossos de seu corpo aparentes. Também estava com anemia, desidratação, infecção no útero e vermes. 

O peso normal de um pit bull com a mesma idade de Athena - três anos - é de 27 quilos.

Foto: Divulgação/Jefferson SPCA

Apesar de ainda muito fraca, a recuperação da cadela tem surpreendido os funcionários da clínica veterinária Metaire. Em entrevista a um canal local de TV, muitos confessaram ter pensando que Athena não resistiria ao início do tratamento. 

Robin Beaulieu, diretor do abrigo Jefferson SPCA, afirmou nunca ter visto um caso de extremo abandono como o de Athena. "É muito triste pensar que a cadela chegou a esta situação por falta de amor e carinho". 

O tratamento de Athena, que está realizando transfusões de sangue, deverá ter continuidade nos próximos três meses.

Fonte: Globo Rural online

Após denúncias, canil irregular com 30 cães de raça é fechado em Curitiba

Canil fechado nesta quarta-feira (23) ficava no bairro Cajuru, em Curitiba (Foto: Cesar Brustolin/Divulgação/ SMCS)

Após denúncias, a Rede de Proteção Animal , vinculada a Secretaria Municipal de Meio de Curitiba, fechou nesta quarta-feira (23) um canil irregular no bairro Cajuru, onde estavam 30 cães das raças lhasa apso, shitzu, yorkshire, poodle e pincher. De acordo com a prefeitura, os animais estavam em condições precárias. O proprietário do local foi encaminhado à delegacia para assinar um termo circunstanciado. Ele também recebeu duas multas, no valor de R$ 50.000,00 cada, por maus-tratos e por comércio ilegal de cães.

Conforme a lei municipal, a criação comercial de animais é proibida em Curitiba. Segundo a Rede, a ilegalidade foi comprovada uma vez que foram encontrados filhotes no canil.

Todos os cachorros foram encaminhados para um lar temporário, tendo como fiel depositária a Sociedade Protetora dos Animais de Curitiba. Eles serão castrados e passaram por avaliação veterinária. Apenas após uma autorização judicial, os cachorros poderão ser encaminhados para adoção.

Foram encontrados 30 cachorros (Foto: Cesar Brustolin/Divulgação/ SMCS)Fonte: G1

Animais são abandonados dentro de casa em Guarulhos, SP, diz leitora

Cachorros estão trancados em quintal de casa sem água nem comida na cidade de Guarulhos, SP, afirma leitora (Foto: Kely Cristina Ramos/VC no G1)

Cerca de oito cães estão abandonados dentro de uma casa em Guarulhos, cidade da Grande São Paulo, sem água, comida ou cuidados, segundo a leitora Kely Cristina Ramos. Ela enviou fotos dos animais feitas no domingo (20) ao VC no G1.

Ela afirma que nesta residência vivia uma idosa, que foi internada por problemas de saúde. E agora os cachorros estão presos. “A idosa não tem ninguém que cuide dos bichos. Os vizinhos falaram que veio a filha dela algumas vezes. Quando colocamos água ou comida no portão, eles brigam, porque não têm. Já entramos em contato com a Zoonoses da cidade que disse que não tem onde colocá-los e por isso não podem fazer nada”, conta.

Nota da Redação: em nota, a Prefeitura de Guarulhos diz que a Secretaria de Saúde enviará um grupo do Centro de Controle de Zoonoses ao local indicado pela leitora nesta quarta-feira (23) "para conversar com vizinhos e tentar localizar um familiar que tenha as chaves do imóvel ou possa se responsabilizar pelos animais".

Fonte: G1

Gato ajuda cadela a fugir de confinamento em casa

Reprodução/YouTube(Matt Hirst)

A tradicional rivalidade entre cães e gatos não funciona com Dexter e Gizmo. Um flagra com câmera escondida feita pelo dono dos animais, Matt Hirst, mostra que esses animais podem ser bons parceiros. 

Matt estava encucado com o fato de sempre encontrar aberta a porta que mantinha os animais confinados na cozinha de casa. Após a quarta vez, ele decidiu registrar em vídeo o que estava acontecendo. Nas imagens, o gato esperto move a maçaneta e ajuda a cadela a escapar. Em menos de dois minutos.

No site Reddit, Matt, que vive no Reino Unido, disse que a parceria vem de longa data: "O gato mamava e se aninhava na cadela, provavelmente pensando que ela era sua mãe".

O vídeo, postado no dia 16 no YouTube, já foi visto mais de 440 mil vezes.

Veja o vídeo no link abaixo:

http://www.youtube.com/watch?v=_2oH9dGr1sE

Fonte: O Globo

Nove são presos por envolvimento em tráfico de animais silvestres

Um idoso de 81 anos foi preso no final da manhã deste domingo (20), em Santa Luzia, na Grande BH, por tráfico de animais silvestres e maus-tratos contra animais. José das Neves Dutra foi detido em casa, após uma denúncia anônima. Ele já tem passagem pelos mesmos crimes.

Segundo militares da Companhia de Meio Ambiente, o suspeito trazia aves da Bahia e revendia nas imediações do bairro São Benedito, onde mora. Além dele, oito pessoas foram detidas por terem adquirido do idoso pássaros das espécies trinca-ferro, bico-de-veludo, canário chapinha, curió, azulão e pintassilgo.

(Foto: Reprodução Internet)

Ainda de acordo com os policiais, dez aves foram encontradas na casa de Dutra, uma delas morta. Todos os envolvidos serão encaminhados à delegacia de plantão de Santa Luzia para prestar depoimento.

Fonte: Hoje em Dia

Policial medroso atira em vira-lata que tinha acabado de dar à luz

Kita e Hayden. O garoto está em choque após ver a cadela sendo morta  tiros. (Foto: Reprodução/Youtube)

Kita passeava pelas ruas de Boise, em Idaho, nos Estados Unidos, quando foi morta. Sem coleira, a cadela deixou em pânico um policial que fazia ronda na região. De acordo com testemunhas, o americano puxou a arma e atirou quando viu que a fêmea corria em sua direção. 

Os tiros foram presenciados por Gabrielle Stropkai, dona de Kita, e seu filho Hayden, de apenas dois anos. A criança está em choque. 

Além da tristeza pela perda da cadela, que estava com cinco anos, a família enfrenta as dificuldades de criar os seis filhotes deixados por Kita. A cadela havia dado à luz há apenas duas semanas. 

Sobre o ocorrido, o departamento de polícia de Boise divulgou um comunicado afirmando que "os cães soltos representam perigo para a comunidade" e que "a morte da cadela é uma triste fatalidade".

Fonte: Globo Rural On-Line

Menino de 10 anos se joga em arroio e salva ninhada de cachorros no RS

Um menino de dez anos ganhou status de herói no bairro onde mora em Bagé, na Região da Campanha do Rio Grande do Sul, depois de salvar cinco cachorros jogados em um córrego. Luan Marques, que arriscou a vida para tirar os filhotes do arroio, conta que ouviu o choro dos animais e foi com o pai ver o que estava acontecendo.

“Ouvi gritinhos de cachorro e vi que o barulho vinha da água. Meu pai estava ligando para a polícia, não teve tempo de botar o telefone no bolso, ia molhar. Aí eu me atirei”, relata Luan. Orgulhoso, o pai do garoto, Roberto Marques, não cansa de falar sobre a coragem do filho. “É muito bom ter um menino assim, um exemplo para a comunidade, que salva os animais e tem amor. Chegamos aqui juntos, a correnteza estava forte e ele se jogou e os salvou”, recorda.

Luan Marques adotou um dos cães que salvou (Foto: Reprodução/RBS TV)

Maria Beatriz de Souza, que faz parte do núcleo de proteção aos animais de Bagé, assistiu ao resgate e ajudou a socorrer os filhotes.

“Dá esperança. Vemos tantas coisas ruins, tanta denúncia. Presenciei eles se jogando no rio para salvar os animais. Foi emocionante. Um deles estava praticamente morto e conseguimos trazê-lo de volta, o aquecemos. O apelido agora é Lázaro”, afirma.Luan adotou um dos cães e a sua irmã outro. Três animais foram levados para uma casa de passagem e aguardam por adoção. “O que eu sinto? Como posso dizer… Um amor por ela, eu amo ela agora”, diz o garoto, se referindo à cadela recém adotada.

Fonte: G1

Beagles localizados em São Roque estão sob guarda de deputado federal

Dois dos 178 beagles foram recuperados pela polícia de São Roque (Foto: Bianca Celoto/TV TEM)

Duas cadelas da raça beagle que pertencem ao Instituto Royal estão sob a guarda do deputado federal Ricardo Trípoli (PSDB). Os animais foram encontrados por moradores no sábado (19), em São Roque, e levados até a delegacia. Ainda no sábado o deputado esteve no local e assinou um termo para ser fiel depositário dos animais. "As cadelas estão sob a guarda dele até que um juiz decida a destinação delas", explica Viviane Cabral, advogada do parlamentar.

Segundo ela, Trípoli foi até a delegacia acompanhar um advogado que teria ficado ferido durante o protesto de sábado, que terminou em confronto e prisões. "Nós estávamos na delegacia quando os investigadores chegaram com os animais. Como o local não oferecia condições e não havia pessoas para cuidar dos animais, o deputado pediu autorização do delegado de plantão para ficar com eles. Ele assinou um termo de fiel depositário dos animais, levou-os para o veterinário e em seguida para casa." Ela informou que não poderia fornecer uma cópia do termo assinado na delegacia. O delegado que liberou os animais não foi encontrado para comentar o assunto.

A reportagem tentou entrar em contato com o deputado, mas foi informada que ele está em viagem e não pode receber ligações.

Os cães que estão com o deputado fazem parte dos 178 que foram levados na madrugada de sexta-feira (18) pelo grupo de ativistas que invadiu a sede do Instituto Royal. As duas fêmeas foram encontradas por moradores, que acionaram a polícia.

Segundo Viviane, desde sábado os animais passam a noite na casa do deputado e durante o dia ficam no escritório dele, em São Paulo.

A diretora geral do Instituto Royal, Sílvia Ortiz, criticou a atitude do parlamentar. "Os cães são identificados e devem retornar ao instituto. Estou surpresa com a polícia em ter permitido que os animais fossem levados e também com a atitude do deputado, que sabe que receptação é crime", afirma.

De acordo com Viviane, não houve nenhum crime por parte do deputado. "Ele é o único que, hoje, está protegido pela lei para ficar com os animais. Ao assinar o termo, ele se comprometeu a receber os animais em depósito e a não se desfazer deles até a decisão do juiz. O fiel depositário é um colaborador da Justiça", diz.

De portas fechadas

O Instituto Royal permanece fechado nesta segunda-feira (21). Os poucos ativistas que estavam na frente do instituto deixaram o local pela manhã. Apenas uma viatura da Polícia Militar permanece na frente do laboratório, por questões de segurança. "Nós estamos pensando na segurança dos funcionários, por isso, não há previsão para voltar aos trabalhos. Agora nós aguardamos o laudo da perícia técnica para a comprovação do vandalismo que destruiu todo o prédio", afirma a diretora geral.

Fonte: G1

Apresentadora não teme ser processada por resgatar beagles

A apresentadora Luisa Mell, conhecida pela defesa dos animais, diz não ter medo de ser indiciada por furto ou receptação por ter participado da invasão de um laboratório que faz testes em animais e ajudado na retirada de 178 cães, explorados como cobaias, da raça beagle, na última sexta-feira, em São Roque (66 km de SP).

(Foto: Divulgação)

“Eu é que vou processar o Instituto Royal por usar o nosso dinheiro para torturar animais”, disse, referindo-se ao fato de o instituto, que usa os cães em pesquisas legais de medicamentos, receber financiamento do governo federal para pesquisas.

“Eles são protegidos pela lei e não divulgam os nomes das empresas que utilizam esses experimentos horrendos. Já existem alternativas que evitariam o sofrimento de animais, só que o custo é mais alto. Ninguém pensa no lado do bicho, que sofre atrocidades”, explica.

Fonte: Correio de Alagoas

Sítio vira santuário de animais vítimas de maus-tratos e abandono

Foto: Mariane Rossi/G1

Uma família de empresários resolveu transformar um sítio em um santuário para animais em Peruíbe, no litoral de São Paulo. Uma área verde de 480 mil metros é o lar de mais de 600 cachorros, gatos, cavalos, porcos e aves, que foram vítimas de maus-tratos e recebem tratamento, alimentação e carinho. Além disso, eles atendem a comunidade que pode levar seus animais no local sem custo nenhum.

Chalana Machado e o tio sempre gostaram de animais e, por isso, costumavam fazer doações para instituições. Certo dia, ela resolveu investigar e ver se o dinheiro estava sendo bem utilizado. O resultado deixou Chalana decepcionada e a instigou a montar um lugar em que os animais fossem atendidos com dignidade e tratados de forma gratuita.

Em 2006, o Sítio Nossa Senhora Aparecida, em Peruíbe, foi comprado pela família de Chalana e passou a ser a sede do Projeto ‘Anjinhos da Rua’. “Meu tio falava que um dia ia comprar um sítio e ter um tigre dentro. Ele mal sabia que o tigre iria ser esse projeto”, conta ela.

O local começou a receber animais vítimas de maus-tratos, abandono e enchentes e dar a eles tratamento veterinário. Após o restabelecimento do animal, ele pode viver no sítio, onde conta com alimentação, atendimento médico e carinho de todos os cuidadores. O projeto também atende a comunidade que pode levar seus animais para receber tratamento gratuito.

O morador de Peruíbe, Sidnei Ribeiro, levou o seu cachorro para a instituição. ”É a primeira vez que eu adoto um cachorrinho recém-nascido. Quando eu peguei, ele estava feio, com barrigão, cheio de verme. Quando eu comecei a tratar aqui ele estava feio, agora está bonito”, conta ele, que apelidou o cão de Pitoco.

Com o passar dos anos, o projeto cresceu de uma forma inimaginável. Agora, são quase 600 bichos entre animais de pequeno porte como cachorros, gatos, aves, e de grande porte, como porcos, bois e cavalos. No local, foram construídos consultórios veterinários, laboratório para exames, alas para internação de animais, espaço para tosa e banho. Para abrigar todos eles foi preciso construir canis, gatis, chiqueiros para os porcos e estábulos para os cavalos. Além disso, fazem parte da equipe 32 funcionários, mas indiretamente, são mais de 100. “Tem quatro veterinários que trabalham aqui, plantão 24 horas, sete dias por semana. Temos unidade móvel e atendimento médico gratuito para a população das comunidades. Qualquer um que queira trazer o bichinho e confie no nosso trabalho não paga absolutamente nada. Ele é totalmente filantrópico. Nós somos uma instituição sem fins lucrativos de proteção, ação e abrigo de animais”, explica Chalana, diretora do projeto.

As despesas também aumentaram. Segundo Chalana, o projeto gasta cerca de R$ 300 por mês com cada animal. São 180 quilos de ração para cachorro e 20 quilos de ração para gatos por dia. Já os animais de grande porte recebem misturas ou alimentos específicos. Em relação à saúde animal, o projeto compra vacinas anualmente para que os bichos evitem pegar doenças. Mesmo assim, é preciso gastar entre R$ 6 e R$ 7 mil de medicamentos e cerca de R$ 500 por mês para fazer exames específicos em clínicas laboratoriais, que são conveniadas com o projeto.

Chalana conta que os animais chegam no ‘Anjinhos da Rua’ de diversas formas, mas, sempre em más condições de saúde. “O pessoal começa a trazer, às vezes vem de enchente, às vezes é denúncia, porque tem o site e o telefone. Eles chegam caoticamente. Ou é por doença do carrapato, ou é por cinomose, paravirose, verminose, judiado mesmo, tipo atropelado, animal que foi dilacerado, animal agredido, eles chegam em pior estado. A gente faz de tudo para recuperar eles, depois eles ficam estabilizados e nem querem mais ir embora”, fala Chalana.

Quando os animais chegam ao sítio eles passam por uma triagem dos veterinários. Se não desenvolverem nenhuma doença, são feito todos os exames, são castrados, vacinados, vermifugados e estão prontos para ficarem livres em alguma baia do sítio.

O médico veterinário Cesar Gomes de Jesus Isaac é quem analisa os cachorros.“Tem todos os tipos de doenças, parasitárias, infecciosas, todos os tipos de parasitas que se conhece e alguns até a gente teve que estudar um pouco mais sobre o problema para conhecer e tentar tratar os animais”, explica. O veterinário também comenta que a comunidade é bem carente e sempre é preciso dar orientações aos tutores dos animais. “Infelizmente tem uma cultura muito pobre de como lidar com os animais. As pessoas não tem muita noção. Isso vem melhorando”, diz ele.

Já Ilda Xavier de Camargo é a médica veterinária responsável pelos gatos. Segundo ela, os animais chegam debilitados e é preciso levá-los para a clínica e medicá-los. Ela separa os gatos de acordo com a doença. “A maioria é a traqueite, que é a gripe dos gatos. Aids também tem bastante. É uma doença viral que não tem cura. Ela tem controle, mas não tem cura e muita gente acaba não fazendo o exame e nós fazemos os exames para os animais”, explica. No projeto, cerca de 60 gatos dos 120 existentes no local tem Aids. Por isso, há um gatil especial para eles.

Glédson Santana Vieira, auxiliar de veterinário, é quem faz o resgate dos animais, entre tantas outras coisas. Ele já trabalha no projeto há quase seis anos. “Geralmente a gente recebe denúncia. O pessoal liga, fala que tem um animal em um certo local, está debilitado ou está em situação de maus-tratos. Se for verdade, a gente vai lá, recolhe, faz a triagem”, explica ele, que comanda a unidade móvel do “Anjinhos da Rua” e que tem o prazer de ver a melhora de vida de cada animal. “É maravilhoso. Só de você pegar um animal debilitado, você vê ele reagindo conforme o tratamento, você vê ele bem melhor depois e observa uma doação dele, não tem como explicar”, diz.

Alguns animais acabam ficando no sítio porque não há interesse em adoção. Na maioria das vezes eles estão velhos, são deficientes físicos, amputados, cegos ou tem problemas psicológicos. “Os filhotes, nós conseguimos doar bem fácil, já vai castrado e vacinado para a pessoa. Não cobramos taxa de adoção e nem de vacina”, explica Chalana. Ela ressalta que o tutor tem que dar a mesma qualidade de vida que o animal recebe no projeto. Além disso, precisa saber cuidar dele. “Seja qual for o animal, ele não é um brinquedo de pelúcia a pilha, ele precisa de alimento, precisa de médico, precisa de abrigo, carinho, atenção”, afirma.

Para continuar e ampliar o “Anjinhos da Rua”, Chalana pretende atrair parceiros e amigos que queiram fazer parte do projeto, que atualmente é mantido pelas empresas da família. A ideia é montar um espaço para idosos e depois para crianças.

Atualmente, eles não recebem verba do governo e só aceitam doações em suprimentos ou material. “Já foi citado que nós somos hoje a maior área do mundo em abrigo de animais privada”, disse Chalana. A instituição sem fins lucrativos está pronta para se tornar uma fundação e continuar com a missão de ajudar os animais, sem medir esforços para que eles tenham uma boa qualidade de vida assim como muitos humanos.

Fonte: G1

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