Catolé do Rocha - Paraíba

sábado, 31 de agosto de 2013

Jantar beneficente da APAC

Ontem, dia 30/08/2013, aconteceu o jantar beneficente em prol da nossa entidade. Agradecemos aos presentes e ao grande Iolando Diniz por nos ter dado essa oportunidade. E aos que não puderam ir mas que fizeram questão de nos ajudar, também o nosso muito obrigada. 

Confiram agora o registro dessa noite maravilhosa de ontem no Complexo Mirante.



Amigos Lúcia e João

Claudimar e Luzia Brasil




Pereira e esposa














Iolando, Raimundinha e Rita Célia


Grande Claudimar


Iolando Diniz

Francisco Melo e sua família

Nossos músicos liderados pelo grande Novinho

Luzia Brasil e Pereira

Iolando e sua mãe

Lutadores da APAC




Lúcia e amigas

Nosso amigo Josivan

quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Cão flagrado pegando carona em jumento na PB

Fato inusitado aconteceu nas margens de BR-230, em João Pessoa.
Dono conta que cão 'dificilmente' cai. 'Ele gosta', diz.

(Foto: Walter Paparazzo/G1)

Um cachorro foi flagrado “pegando uma carona” em um jumento que carregava a carroça de seu dono, Egeude Gomes Quirino, que contou que seu animal de estimação gosta de andar em cima do animal de carga. “Ele dificilmente cai”, disse o dono. O fato inusitado aconteceu nas margens da BR-230, em João Pessoa, na tarde da segunda-feira (26). 

Traficante manda matar cães para dificultar operações da polícia

Foto: Reprodução/ Jornal Enter
A polícia recebe diariamente uma série de informações sobre o tráfico de drogas no Complexo da Coruja, em Vila Lage, em São Gonçalo (RJ), mas uma chamou a atenção do coordenador do serviço do Disque-Denúncia, Zeca Borges, pois a informação dizia que o homem apontado como o líder do tráfico de drogas da comunidade, o traficante Maico dos Santos Sousa, o Gaguinho, de 32 anos, teria ordenado os moradores da comunidade que se livrassem de todos os cachorros da favela. Segundo denúncia, o traficante disse que mandaria matar os animais que permanecessem na comunidade.
A decisão, ainda segundo a denúncia, é para dificultar a ação da polícia em ações na favela. Quando os criminosos correm e se escondem nas casas dos moradores, o latido dos cães acaba chamando a atenção dos policiais e facilita a localização dos suspeitos.
“Diariamente recebemos muitas informações sobre o tráfico de drogas na comunidade da Coruja, mas essa realmente me chamou a atenção. Agora até os animais estão sofrendo com a ação do tráfico”, disse Borges.
As proibições não param por aí. Ainda segundo a denúncia, outras medidas foram tomadas pelo tráfico de drogas para dificultar a localização e a locomoção dos agentes dentro da favela. Em todas as ruas estão sendo retiradas as placas que tenham informações como o nome da rua e o número das casas, visando dificultar que os policiais passem informações uns para os outros de onde estão e em que altura se encontra dentro da favela.
Ainda há a tentativa de impedir que homens que prestam serviços públicos dentro da comunidade, como coleta de lixo, entrem na favela para realizar o serviço. Em nota, a assessoria da prefeitura de São Gonçalo informou que até o momento a equipe de limpeza e urbanização não foi impedida de entrar no local, mas que anteriormente já teve esse problema. Quando a polícia faz ações constantes na comunidade, a equipe de limpeza tem dificuldades de realizar o seu serviço.
Um dos traficantes mais procurados do Rio – Maico dos Santos de Souza, o Gaguinho, é apontado pela Polícia como o chefe do tráfico do Complexo da Coruja, e também de ser um dos principais responsáveis por abrigar traficantes de comunidades pacificadas do Rio de Janeiro na cidade de São Gonçalo. Ele conseguiu ter um destaque dentro do Comando Vermelho (CV) após adquirir a confiança das principais lideranças da facção criminosa. Ele começou no crime após ser alçado gerente do tráfico da Fazendinha e depois de controlar a venda de entorpecentes no Complexo da Coruja.
O Disque-Denúncia oferece uma recompensa de R$ 2 mil para quem disser o paradeiro de Gaguinho. O anonimato é garantido. O telefone do órgão é: 2253-1177.
Fonte: Jornal Enter

Representantes de entidades de defesa animal discutem projeto de lei em Pernambuco

Representantes de entidades de defesa animal e de organizações não governamentais reuniram-se nesta quarta-feira durante uma audiência pública na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe). Em pauta, propostas para garantir a proteção dos animais em Pernambuco.
Participaram do encontro o investigador da Delegacia de Polícia do Meio Ambiente (Depoma) Luciano Alves; o gerente operacional da Brigada Ambiental, José Júlio; a veterinária e professora da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), Roseana Diniz; a representante da SOS Quatro Patas, Conceição Maciel e da ONG Adote um Vira Lata, Ariene Bassoli.
Na ocasião, a deputada Terezinha Nunes apresentou o Projeto de Lei Ordinária de sua autoria que dispõe sobre vedações que atingem todos os animais, como a proibição de agressão física e psicológica. O projeto está em tramitação na Comissão de Meio Ambiente, de onde deve seguir para a Comissão de Justiça e para votação em plenário.
Atualmente o estado ainda não dispõe de um código específico em relação à proteção dos animais e obedece ao parágrafo da Constituição Federal que cita a proteção à fauna. De acordo com a parlamentar, a sociedade precisa debater sugestões para a redação final do código para que ele seja uma expressão do que pensa a sociedade sobre a questão dos animais.

quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Câmara apoia criação de CPI dos maus-tratos a animais

O pedido de CPI para investigar os maus-tratos a animais, inclusive os explorados em circos, zoológicos e por criadores particulares, conseguiu o apoio de 257 deputados. A formalização do requerimento será feita na próxima semana pelo autor do pedido, deputado Ricardo Izar (PSD-SP).

Ainda na próxima semana o senador José Sarney (PMDB-AP) vai solicitar a votação do regime de urgência da tramitação do projeto de lei que obriga prefeitos a implantar programas de esterilização de cães e gatos sem tutores. Dados dos centros de zoonoses mostram que um casal de cachorros pode reproduzir 7 mil crias em apenas quatro anos. No caso de um casal de gatos, são 14 mil filhotes em quatro anos. O projeto quer impedir situações como as das cidades de Santa Cruz do Arari e Jacareacanga, no Pará, que adotavam campanhas de extermínio de animais por afogamento, pauladas e queimados.
Fonte: Época

terça-feira, 27 de agosto de 2013

Câmera de segurança flagra tutor descartando cão em lixeira

Foto: Divulgação/ Houston Police Department

Quando chegou para trabalhar, David Brecker ouviu barulhos estranhos no estacionamento da loja em Houston, nos Estados Unidos, da qual é gerente.
Ele foi até o local e, ao levantar a tampa de uma imensa lixeira, encontrou um cão da raça pit bull em estado de choque. Brecker, então, decidiu chamar a polícia.
Responsáveis pelo caso descobriram que câmeras de segurança da loja haviam flagrado o exato momento em que o cão foi arremessado na lixeira pelo próprio tutor. As imagens devem ajudar na investigação e localização do suspeito.
O cachorro, que ganhou o nome de Luke, foi levado a um veterinário. Apesar de sujo e muito assustado, exames não identificaram problemas na saúde do cão, que, por enquanto, está morando na clínica veterinária.
A polícia de Houston pediu aos moradores da região que contribuam com qualquer pista sobre o caso, para que o tutor seja encontrado e punido.

PM Ambiental captura cobra próximo a escola na Grande João Pessoa (PB)

Uma cobra com aproximadamente um metro e meio foi capturada na noite da segunda-feira (26) próximo a uma escola municipal, no bairro do Baralho, em Bayeux, Grande João Pessoa. De acordo com o vigilante do estabelecimento de ensino, o animal caminhava por cima do muro quando foi capturado por ele. No momento havia aula, segundo o vigilante.

Cobra foi capturada próximo a uma escola de Bayeux, Grande João Pessoa (Foto: Walter Paparazzo/G1)

Policiais foram acionados e levaram a cobra para o Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetras) em Cabedelo, Grande João Pessoa, onde após um período de observação será devolvido à natureza. O animal, de acordo com um dos policiais, estavam em bom estado de saúde.
Fonte: G1

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

EQUIPE EPIDEMIOLÓGICA DE CATOLÉ INTENSIFICA TESTES DE CALAZAR EM RESIDÊNCIA


Com algumas suspeitas no município e para evitar um surto desta doença, a equipe Epidemiológica da Secretaria de Saúde de Catolé do Rocha intensifica as visitas nas residências para realizar os testes de calazar nos animais.

Saiba mais sobre a doença:

Leishmaniose visceral, ou calazar, é uma doença transmitida pelo mosquito-palha ou birigui (Lutzomyia longipalpis) que, ao picar, introduz na circulação do hospedeiro o protozoário Leishmania chagasi.

Embora alguns canídeos (raposas, cães), roedores, edentados (tamanduás, preguiças) e equídeos possam ser reservatório do protozoário e fonte de infecção para os vetores, nos centros urbanos a transmissão se torna potencialmente perigosa por causa do grande número de cachorros, que adquirem a infecção e desenvolvem um quadro clínico semelhante ao do homem.

A doença não é contagiosa nem se transmite diretamente de uma pessoa para outra, nem de um animal para outro, nem dos animais para as pessoas. A transmissão do parasita ocorre apenas através da picada do mosquito fêmea infectado.

Na maioria dos casos, o período de incubação é de 2 a 4 meses, mas pode variar de 10 dias a 24 meses.

Sintomas

Os principais sintomas da leishmaniose visceral são febre intermitente com semanas de duração, fraqueza, perda de apetite, emagrecimento, anemia, palidez, aumento do baço e do fígado, comprometimento da medula óssea, problemas respiratórios, diarreia, sangramentos na boca e nos intestinos.

Diagnóstico

O diagnóstico precoce é fundamental para evitar complicações que podem pôr em risco a vida do paciente. Além dos sinais clínicos, existem exames laboratoriais para confirmar o diagnóstico. Entre eles destacam-se os testes sorológicos (Elisa e reação de imunofluorescência), e de punção da medula óssea para detectar a presença do parasita e de anticorpos.

É de extrema importância estabelecer o diagnóstico diferencial, porque os sintomas da leishmaniose visceral são muito parecidos com os da malária, esquistossomose, doença de Chagas, febre tifóide, etc.

Tratamento

Ainda não foi desenvolvida uma vacina contra a leishmaniose visceral, que pode ser curada nos homens, mas não nos animais.
Os antimoniais pentavalentes, por via endovenosa, são as drogas mais indicadas para o tratamento da leishmaniose, apesar dos efeitos colaterais adversos.

Em segundo lugar, está a anfotericina B, cujo inconveniente maior é o alto preço do medicamento. Uma nova droga, a miltefosina, por via oral, tem-se mostrado eficaz no tratamento dessa moléstia.

A regressão dos sintomas é sinal de que a doença foi pelo menos controlada, uma vez que pode recidivar até seis meses depois de terminado o tratamento.

Recomendações

* Mantenha a casa limpa e o quintal livre dos criadores de insetos. O mosquito-palha vive nas proximidades das residências, preferencialmente em lugares úmidos, mais escuros e com acúmulo de material orgânico. Ataca nas primeiras horas do dia ou ao entardecer;

* Coloque telas nas janelas e embale sempre o lixo;

* Cuide bem da saúde do seu cão. Ele poderá transformar-se num reservatório doméstico do parasita que será transmitido para pessoas próximas e outros animais não diretamente, mas por meio da picada do mosquito vetor da doença, quando ele se alimenta  do sangue infectado de um hospedeiro e inocula a Leishmania em pessoas ou animais sadios que desenvolvem a doença;

* Lembre-se de que os casos de leishmaniose são de comunicação compulsória ao serviço oficial de saúde.

Fonte: ASCOM

sábado, 24 de agosto de 2013

Jacaré é resgatado em situação de maus-tratos em João Pessoa

Animal estava amarrado com arame e era criado como cachorro, diz polícia.
Em uma casa vizinha, PM Ambiental capturou 27 aves silvestres.

Animal estava amordaçado e criado como um cachorro em João Pessoa (Foto: Walter Paparazzo/G1)

Um jacaré-do-papo amarelo foi resgatado em condições de maus-tratos na manhã desta sexta-feira (23) no bairro Treze de Maio, em João Pessoa. De acordo com o tenente-coronel Paulo Sérgio, comandante do Batalhão de Policiamento Ambiental, o animal, que tem cerca de 1,2 metro, estava sendo usado pelos moradores da residência como “um cachorro”, sendo puxado por cordas e exibido a toda vizinhança. No primeiro momento, os responsáveis foram apenas multados em R$ 1 mil por maus-tratos e captura de animal silvestre. Caso haja reincidência, responderão criminalmente, segundo o comandante. O animal havia sido capturado na quinta-feira (22).

“Podemos dizer que ele estava em uma situação deplorável: amarrado com arame, faminto e aparentemente com sede. Um dos moradores da casa disse que iria entregá-lo à polícia, mas pela nossa experiência acreditamos que eles iriam matar o animal para consumo”, afirmou Paulo Sérgio.

A polícia chegou até a residência por meio de uma denúncia anônima. Em uma casa vizinha, policiais ambientais apreenderam 27 aves, entre elas canários-da-terra, que correm risco de extinção. Os donos também foram multados em R$ 500 por ave apreendida. “No caso dos canários-da-terra, a multa por cada ave apreendida será de R$ 5 mil, já que se encontram em risco de extinção”, completou.

O jacaré e as aves apreendidos serão encaminhados para o Centro de Triagem de Animais Silvestres em Cabedelo, Grande João Pessoa. Após um período de observação, serão devolvidos à natureza, segundo a polícia.

Em uma residência vizinha, foram encontradas 27 aves silvestres, que também foram resgatadas (Foto: Walter Paparazzo/G1)

Fonte: G1

sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Cães aliviam dura realidade de moradores de rua

Eles protegem seus donos e muitas vezes são seus únicos amigos verdadeiros. Entenda por que o apego e a ternura entre homem e cachorro são mais fortes nas ruas.




Era tarde da noite, Samuel dormia em sua barraca montada em um canto de uma praça na região central de São Paulo. Do lado de fora, um homem percebeu que o lugar estava vulnerável e resolveu aproveitar a oportunidade: se esgueirou pela fresta da tenda de lona e, com uma faca na mão, gritou ameaças. Assustado e com sono, Samuel pouco poderia ter feito para evitar o delito. Mas seu companheiro estava em alerta. Costela é um dos quatro cães que vivem com o morador de rua e guardam a praça de madrugada. Ele percebeu logo que o estranho era mal-intencionado. Não apenas latiu e rosnou para o homem, como também avançou em seu braço. Ao expulsar o invasor, Costela fez bem mais do que simplesmente proteger seu território. Ele também possivelmente salvou a vida de seu dono.


A proteção é apenas uma das facetas da relação mantida entre aqueles que vivem nas ruas e seus animais. Além de guardarem seus donos dos perigos, os cães se mostram seus companheiros inseparáveis. São muitas vezes considerados por essas pessoas como o único ser vivo no qual podem confiar plenamente. Em troca de todo o carinho e amor que recebem, eles dedicam a seus amigos humanos um grau de lealdade que parece não ter limites.


"Ela deve ter pedigree"
O carinho por Lobinha é tamanho que Samuel enxerga nela um cão com pedigree (Foto: Alexandre Severo/Ed. Globo)


É o caso de Samuel e Lobinha, uma cadela preta que apareceu há cerca de sete meses na Praça Sam Rabinovich, noBom Retiro. Estava tão desnutrida quando chegou que o morador do local precisou molhar a ração antes de alimentar o animal. Hoje, já forte e saudável, Lobinha virou o xodó do homem de 42 anos. “Ela me dá carinho. Gosta de tomar banho, ontem mesmo eu dei, também não pega pulga nem carrapato”, diz. A cadelinha é tão querida pelos moradores da região que já chegaram a oferecer R$100 por ela. “Não quis vender, me apeguei muito. Ela deve ter pedigree. Queria que fizesse um comercial”, comenta Samuel.

Há cerca de quatro meses, Lobinha entrou no cio e atraiu à praça três machos, que acabaram ficando por lá. O Brisa é branco e preto, tem um quê de dálmata e, segundo o morador, é o “dono do pedaço”. Ele protege a Lobinha quando ela está no cio e, em troca, conquistou o privilégio de ser o único a cruzar com ela. E pelo visto tem dado conta do recado: a cadela já espera filhotes. Os outros são o Costela, seu maior protetor, um cão bege de pêlo mais longo que, de acordo com Samuel, tem mais sensibilidade para descobrir a maldade nas pessoas, e o Alemão, também bege, de pelagem curta e porte menor. Irreverente, Samuel ensinou até inglês aos seus cães: ao invés de chamá-los pelo clássico “vem”, ele usa “come on” e, quando quer que parem, diz “stop”.
No trato com a comida é que a intensidade da relação homem-animal nas ruas fica mais evidente. É comum um mendigo ganhar um pão e, mesmo com fome, dividi-lo com seu cachorro. Samuel conta que, em sua busca diária por algo para comer, seus quatro amigos o ajudam muito. “Eles me avisam qual saco de lixo tem comida, começam a cheirar e a latir”, diz.
"Ele confia em mim"
Embaixo do viaduto onde vivem, Samuel e seu cachorro nutrem uma relação de íntima cumplicidade (Foto: Alexandre Severo/Ed. Globo)



Longe dali, em outra parte da cidade, é possível verificar o mesmo apego entre os moradores de rua e seus animais. Embaixo do Viaduto Mofarrej, próximo à estação de trem Vila Leopoldina, moram em torno de dez pessoas. Ali, José Eduardo Sobrinho vive há nove meses com seu cão, o Jerônimo, que tem cerca de quatro anos. Assim como Lobinha, foi ele que veio de encontro ao dono: em uma rua próxima, José passou pelo animal, que desde então permaneceu ao seu lado. Ele afirma que os outros moradores do local não gostam de Jerônimo. “Acham que ele é viado, só porque ao invés de chegar lambendo parece que vem rebolando”, conta.

Mesmo não sendo tão bem tratado pelos amigos de José Eduardo, o cachorro não retribui da mesma maneira. O morador, de 33 anos, mencionou um episódio envolvendo um de seus colegas no qual a participação de Jerônimo foi decisiva. “Um dia, um amigo estava dormindo em um lugar meio alto e caiu, ralou todo o rosto. Ele veio e latiu para me avisar”, relata. Ainda assim, o vínculo mais forte e fiel é com o dono. Segundo ele, além de guardar seus pertences, o cão é seu maior companheiro. “Se for andando daqui até o Japão, ele vai junto”, diz. Nas palavras de José, a relação entre os dois é de amor, carinho, afeto e confiança. O motivo de tamanho envolvimento, de acordo com o homem, é simples: “porque ele confia em mim”.

"Ele tem o mesmo nome que eu"

Jow come do mesmo pão que o dono João Batista e protege sua carroça com unhas e dentes (Foto: Alexandre Severo/Ed. Globo)

Embaixo daquele mesmo viaduto, João Batista Dornellas vive com seu amigo canino, o Jow. O porte do animal sugere que corre sangue de rottweiler em suas veias. Quando não está ali, João costuma rodar pelas ruas da região com sua carroça em busca de materiais recicláveis, uma das poucas formas de juntar algum dinheiro lícito nas ruas. Aonde quer que vá, Jow o acompanha. “Ele guarda a minha carroça, só os amigos podem mexer. Se chegam perto de mim ele rosna”, diz o homem de 50 anos.

Ele afirma que seu cão é quem manda ali, basta pedir para “pegar” que ele avança, tanto em cachorros quanto em pessoas. Para demonstrar que não estava exagerando, gritou “pega” e, de imediato, o animal partiu para cima de Jerônimo. Antes que o outro pudesse se machucar, ordenou que parasse, e a resposta foi instantânea. Quando se vive nas ruas, ter um protetor leal, forte e obediente pode fazer toda a diferença.

O encontro dos dois aconteceu de forma inusitada há cerca de oito anos: o morador de rua andava com sua carroça por uma favela no bairro da Água Branca, próximo à Marginal Tietê, quando notou que a estrutura estava balançando. Quando foi checar, deu de cara com Jow comendo suas marmitas. Por incrível que pareça, não houve briga entre os dois, e desde então não se separaram. “Ele tem o mesmo nome que eu”, diz o homem, emocionado. “Esse cachorro é meu melhor amigo, ele me defende. É melhor que minha família”.

Casal é preso por manter cães em gaiola atrás do sofá durante dois anos



Os britânicos Karen e John Anderson passarão os próximos 18 meses de suas vidas na prisão. O casal foi condenado após funcionários da RSPCA (Royal Society for the Prevention of Cruelty to Animals), ONG de proteção animal, encontrarem na casa da dupla, em Warrington, Cheshire, na Inglaterra, dois cães da raça dogue de Bordéus vivendo em uma gaiola jogada atrás de um sofá, em um quarto fechado

Os bichos ficavam presos durante 22 horas por dia. A fêmea Jet, de 10 anos, e o macho Tye, de 12 anos, adquiriram, ao longo de dois anos de prisão, sérios problemas de alergias e infecções. Além disso, perderam muito peso e ficaram com dificuldades para andar

Karen, de 58 anos, e John Anderson, de 62 anos, também não poderão criar animais de estimação pelos próximos 10 anos e tiveram que assumir a conta do veterinário que atendeu a dupla de cães após o resgate na residência. O tratamento dos bichinhos custou quatro mil libras, quantia equivalente a R$ 15,2 mil

A RSPCA está responsável por acompanhar a recuperação de Jet e Tye.

terça-feira, 20 de agosto de 2013

Aposentado é multado por maltratar cachorro adotado por ele em Birigui (SP)


Um aposentado de 59 anos foi detido e multado na manhã desta segunda-feira (19), em Birigui, depois que policiais ambientais encontraram o cachorro dele amarrado com uma coleira de forma bastante apertada e causando lesões no animal. Segundo a polícia, o cão, que não tem raça definida, havia sido adotado pelo aposentado há alguns meses no CCZ (Centro de Controle de Zoonoses de Birigui) e estava na casa dele, no bairro Quemil.
Um vizinho denunciou o caso e os policiais foram até o imóvel, onde constataram os maus-tratos. Ainda conforme a PM, o pescoço do cão sangrava e apresentava várias lesões.
O aposentado foi levado à delegacia e multado em R$ 1,5 mil. Ele também vai responder pelo crime de maus-tratos e, se condenado, pode pegar de três meses a um ano de prisão.