Catolé do Rocha - Paraíba

quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

Grupo de defesa dos animais abandonados atua há dois anos em Uberlândia

Cuidar de animais que estão nas ruas e que foram vítimas de maus-tratos. Esse é o objetivo do grupo Movimento Uberlandense de Defesa dos Animais de Rua (Mudar) que foi fundado em abril de 2012 por cinco amigas, em Uberlândia. Mais de 300 cachorros e gatos já foram doados pelo grupo que atualmente conta com o apoio de 60 voluntários e pessoas que doam mantimentos.

Grupo Mudar foi fundado em abril de 2012 (Foto: Reprodução/ TV Integração)
Grupo Mudar foi fundado em abril de 2012 (Foto: Reprodução/ TV Integração)

De acordo com a fundadora do grupo, Francielle Petri, são muitas histórias de maus-tratos. Uma cadela, por exemplo, foi encontrada pelo grupo 12 horas depois de ser atropelada. Outra quase morreu depois de ter cinomose. “São animais rejeitados por pessoas que tem uma cadela que pariu e elas não querem ajudar a doar os filhotinhos, pessoas que vão viajar e jogam na rua porque não querem pagar um hotel”, disse.

Para manter a casa, que se transformou em abrigo para cachorros e gatos, é necessário R$ 6 mil por mês. “Como vivemos de doação espontânea das pessoas, venda das rifas e ajuda mesmo da comunidade, não conseguimos atender Uberlândia inteira. Resgatamos o quanto nós podemos e o quanto conseguimos adquirir de doação via Facebook ou depósito na minha conta”, contou Francielle Petri.

Segundo a fundadora do Mudar, a pessoa que desejar levar um animal para casa precisa assinar um terno de responsabilidade de adoção. “Para fazer uma adoção, fazemos uma pesquisa com a pessoa para saber mais sobre a rotina dela, como convive com os animais, se todas as pessoas da casa gostam. Depois de passar por essa pesquisa, tem o termo de adoção”, explicou.

Um dos cachorros que estava no abrigo foi adotado pela esteticista Bárbara Arguirre. “Eu estava no Facebook, onde compartilho todas as doações que vejo. Minha mãe viu o Bile e se encantou. Ai eu liguei para a Francielle, que falou que me conhecia e sabia que eu era uma pessoa responsável, que cuidaria bem. Nós conversamos e ela trouxe o cachorro aqui em casa, eu assinei um termo de responsabilidade e até então ele está com a gente”, declarou.

Fonte: G1.

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