Catolé do Rocha - Paraíba

terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

Pit bull agredida com machadadas e jogada em cemitério mobiliza a web

Vida passará por cirurgia e poderá se alimentar melhor. (Foto: Arquivo Pessoal / Larissa Forjanes)
Vida passará por cirurgia e poderá se alimentar melhor. 
(Foto: Arquivo Pessoal / Larissa Forjanes)

A cachorra pit bull que foi atacada pelo tutor com um machado e depois jogada no cemitério da Areia Branca, em Santos, no litoral de São Paulo, está se recuperando. Pessoas de todo o país se mobilizaram, pelas redes sociais, e estão colaborando com o alimento especial que está sendo utilizado pela cadela, que ainda não consegue mastigar.

Segundo Leila Abreu, responsável pela Coordenadoria de Proteção à Vida Animal, a cachorra já ganhou até um novo nome. “Todo animal que chega aqui após sofrer maus-tratos nós trocamos de nome. Estamos chamando ela de Vida, pois o que aconteceu foi um verdadeiro milagre e ela nos trata com muita gratidão”, explica.

Leila conta que a história tomou uma proporção inimaginável. “Na primeira semana tivemos que comprar o alimento para ela. Depois disso, fizemos uma campanha no Facebook e pessoas do Brasil inteiro começaram a ajudar”, afirma a coordenadora.

Sobre uma possível adoção, a coordenadora ainda não quer pensar sobre o assunto. “Qualquer pessoa que deseja adotar qualquer animal deve passar por uma entrevista. Além disso, a pessoa tem que morar em casa e não pode ter cachorro nem gato. Isso é para o bem da cachorra”, diz.

A cachorra, que após sofrer as agressões foi arrastada por 100 metros e arremessada por cima de uma porta de madeira, sofreu um edema cerebral, traumatismo craniano e fraturou a mandíbula.

Gustavo Palmieri, médico veterinário que participa de trabalhos voluntários, se comprometeu a realizar a cirurgia na mandíbula da cachorra gratuitamente. “Ela já melhorou do edema cerebral, que seria um inchaço no cérebro. Por conta disso, já pode ficar de pé. Já a alimentação ainda está comprometida. Ela recebe comida na boca, mas com a cirurgia ela já vai se alimentar melhor”, conta.

A voluntária Larissa Forjanes se sensibilizou com a história e decidiu ajudar. “Eu me sensibilizei, recolhi ração com algumas pessoas e fui até o local entregar. O olhar doce dela realmente me emocionou”, diz.

Cão foi arrastado por cerca de 100 metros e deixado em cemitério (Foto: Eddie Gomes/Arquivo Pessoal)
Cão foi arrastado por cerca de 100 metros e deixado em cemitério (Foto: Eddie Gomes/Arquivo Pessoal)

O caso
A cachorra da raça pit bull foi agredida em Santos pelo próprio tutor, que já teria matado outros dois animais, na última quinta-feira (13). O suspeito golpeou a cabeça do animal com um machado e, depois, arrastou a cadela por 100 metros até dentro de um cemitério. O tutor do animal ainda não foi encontrado.

Fonte: G1

Nenhum comentário:

Postar um comentário