Catolé do Rocha - Paraíba

terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

Moradores denunciam maus-tratos e carroceiro é preso em Aracaju

Moradores do Bairro Santo Antônio, na Zona Norte de Aracaju (SE), denunciaram um caso de maus-tratos a animal e um carroceiro acabou preso na manhã desta segunda-feira (03). Um cavalo, que havia sido adotado pelo homem há dois meses, morreu no sábado (01), em um galpão onde são guardados os animais utilizados no transporte de materiais de construção de uma empresa. O corpo foi colocado em via pública, na Rua Japaratuba, na manhã desta segunda-feira (03), o que causou revolta entre a comunidade.

De acordo com o carroceiro Paulo Roberto Nascimento dos Santos, de 39 anos, o animal foi comprado por R$ 1 mil e há uma semana ficou doente. “Ele apresentou muitas secreções nas vias respiratórias e procurei uma casa de produtos veterinários para comprar remédios. Gastei R$ 100 com remédios, mas não sei o que ocorreu, ele não respondeu ao tratamento e acabou morrendo. Tenho 20 anos de experiência com animais e nunca vi nada parecido”, disse.

Corpo do animal fio colocado em via pública e moradores ficaram revoltados (Foto: Marina Fontenele/G1)
Corpo do animal fio colocado em via pública e moradores ficaram revoltados (Foto: Marina Fontenele/G1)

A morte do cavalo foi descoberta por um rapaz que costuma alimentar os animais, que ficam guardados no galpão. “Ele foi levar capim para os cavalos quando percebeu que o animal havia morrido. No entanto, só soube da notícia no domingo à noite, por isso o corpo só foi removido na manhã desta segunda. O fato de ter colocado em via pública, foi para que a Empresa Municipal de Serviços Urbanos pudesse fazer a remoção, já que se permanecesse no galpão eles não recolheriam”, afirmou.

O radialista Flávio Vieira, que passa todos os dias pelo local a caminho do trabalho, disse que casos de maus-tratos a animais utilizados para realizar entregas de materiais de construção são constantes. “Eles carregam excesso de peso, são vítimas de agressões, além de receberem alimentação inadequada e em pouca quantidade”, disse.

O carroceiro foi encaminhado à Delegacia do Meio Ambiente por um policial civil, que estava à paisana, e passava pelo local.

Fonte: G1.

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