Catolé do Rocha - Paraíba

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

Égua morre após agonizar por 4 dias em terreno de distrito em Rio Claro

Veterinários atenderam animal embaixo de lona improvisada por vizinhos (Foto: Cesar Fontenele/EPTV)
Veterinários atenderam animal embaixo de lona improvisada por vizinhos (Foto: Cesar Fontenele/EPTV)

Uma égua morreu nesta terça-feira (11) no distrito de Batovi, em Rio Claro (SP), após agonizar por quatro dias em um terreno. A denúncia de maus-tratos foi feita por integrantes da Associação Educativa de Proteção Animal (Aepa). A entidade acredita que falta estrutura no município para atender animais nessas condições, mas a Prefeitura diz que prestou atendimento. A Polícia Ambiental esteve no local no domingo (9) e multou o dono do animal em R$ 1,5 mil.

Sem forças, a égua estava deitada no local desde sábado (7). Moradores improvisaram uma cobertura para evitar que o sol prejudicasse ainda mais o animal, que aparentava estar bastante debilitado. Uma equipe do Centro de Zoonoses e um veterinário voluntário avaliaram as condições do animal. Exames de sangue indicaram que a causa da morte pode ter sido excesso de trabalho.

“O dono alegou que ele não realizou mudança utilizando o animal na carroça, mas o resultado do exame diz que o animal foi colocado à exaustão”, disse o veterinário Rafael de Vasconcelos Dutra Lautenschlaeger. O médico também não descartou que a égua tenha morrido por causa de alguma doença. “Além da exaustão, existe a suspeita de raiva, então vamos colher o material para fazer o exame”, disse.

O pedreiro Gilberto Gonçalves da Silva, sobrinho do dono do animal, disse que a égua nunca foi maltratada. “Ela tinha ferradura no casco, não faz carreto. O dono é aposentado, tem problema na vista, não usa a carroça para nada. Minha tem outros animais e muita estima por eles, não existe maus-tratos”, afirmou.


Estrutura

Para a presidente da Aepa, Diva Aparecida Martins Caçola, Rio Claro deveria ter um departamento específico para atender animais vítimas de maus-tratos e atropelamentos. “Não temos estrutura para acudir um animal pequeno, um de grande porte fica ainda mais difícil. E olha que não é falta de conversar com o Poder Executivo”, disse.


Atendimento

A assessoria de imprensa da Prefeitura informou que, quando a polícia constata crime de maus-tratos e aciona administração municipal para auxiliar na recolha do animal, todas as providências são tomadas. A Prefeitura disse ainda que sábado, domingo, segunda e nesta terça-feira os funcionários municipais deram atendimento ao animal.

Fonte: G1

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