Catolé do Rocha - Paraíba

sábado, 22 de fevereiro de 2014

Cursos, com módulos sobre animais, formam trabalhadores para atuar em condomínios

Cada vez mais cresce o número de condomínios fechados nos grandes centros urbanos. Com isso, cresce também a necessidade de qualificação de mão-de-obra para atuar como administradores, porteiros, síndicos, entre outras atividades importantes para o bom funcionamento dos conjuntos residenciais. “O condomínio é uma extensão do lar dos moradores, que muitas vezes confundem o particular com o coletivo. Hoje, inclusive, uma das grandes discussões gira em torno do convívio com animais domésticos, que tem gerado grandes debates”, é o que afirma o advogado e administrador condominial, Alexandre Almeida.

Diretor do curso Atitude, ele está promovendo dois cursos indispensáveis para a formação de síndicos e profissionais de condomínios: “Curso de Formação de Funcionários”, com 60 horas, e “Curso de Formação de Administradores e Síndicos”, com 240 horas. Um dos módulos comum aos dois cursos será ministrado pela vereadora, advogada e ativista da causa animal, Ana Rita Tavares, especialista em direitos animais. Segundo Alexandre Almeida, os cursos têm o objetivo de profissionalizar a administração dos condomínios e evitar problemas de relacionamento e administrativos.

“É importante qualificar os empregados em condomínios, fazendo com que entendam sobre legislação, prevenção a assaltos, incêndios, primeiros socorros, rotinas e procedimentos e os direitos condominial e trabalhista. Além disso, tem outras áreas imprescindíveis, como o combate à inadimplência e a contabilidade e gestão condominial. No momento em que cresce o número de condomínios, qualificar os colaboradores é uma necessidade”, afirma o advogado. Ele lembra que a profissionalização vem aumentando e que em Salvador já atuam mais de 60 administradoras. “Está tramitando na Câmara dos Deputados a lei que regulariza a profissão de síndico, o que seria um grande avanço”.

Sobre a questão levantada em torno do convívio com animais domésticos, ele conta que é uma discussão atual e que envolve o entendimento entre moradores e condomínios. “Algumas construtoras colocam como dispositivo na convenção a proibição de criar animais nos apartamentos, o que é uma medida ilegal. Devem existir regras com relação a segurança, sossego, mas não requer a expulsão do animal”. Para Ana Rita Tavares, são muitas as decisões arbitrárias que têm sido adotadas em condomínios, como proibição de animais em elevadores, obrigação de carregar o animal em áreas comuns, penalizadas com multas. “Não podem existir restrições. O síndico não pode simplesmente proibir a permanência de cães em áreas de lazer”.

Ela lembra o caso que acompanhou do labrador “Rodolpho”, que foi deixado amarrado na área de serviço do apartamento desde os três meses de idade, causando problemas de saúde ao animal. “O que acontece é que os condomínios vêm ‘replicando’ convenções antigas, ilegítimas. É importante lembrar que a Constituição Federal proíbe a prática de crueldade contra animais. Existem problemas que podem ser resolvidos, como por exemplo, o latido intermitente que indica um problema, desconforto do animal. Cada guardião deve estar consciente das suas obrigações de higiene e cuidados com os animais e os condomínios também devem ter conhecimento de que não podem adotar regras arbitrárias”.

Saiba mais, assista:

SERVIÇO
Cursos Condominiais Atitude
Curso de Formaçãp de Funcionários e Curso de Formação de Administradores e Síndicos
Endereço: Rua Dr. José Peroba, Edf. Metrópoles Empresarial, Costa Azul, Salvador-Bahia.
Telefone|: (71) 3240-2783 / e-mail: atitudecursoscondominiais@yahoo.com.br

Fonte: ANDA

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