Catolé do Rocha - Paraíba

domingo, 23 de fevereiro de 2014

Animais ajudados pela APAC que tinham Parvovirose estão curados

Foto: Arquivo APAC

Estes dois cãezinhos (Talim e Nanuke) estavam com o vírus da Parvovirose, ambos passaram por um tratamento e já estão em recuperação, livres da doença.

Entenda mais sobre a doença

A parvovirose, também conhecida pelo nome de Enterite Canina Parvoviral, é altamente contagiosa e causada por um vírus DNA que pertence ao gênero Parvovirus, família Parvoviridae. Nos cães essa enfermidade geralmente é fatal, com uma taxa de mortalidade ao redor de 80%. Comumente, ataca mais animais jovens do que adultos, pois este último possui imunidade adquirida naturalmente.

Os vírus do gênero Parvovirus não atacam seres humanos, porém, ocorre uma confusão de nomenclatura, em razão de outros vírus da família Parvoviridae receberem o nome Parvovirus, como o Parvovirus B19 (gênero Erythrovirus), que infecta humanos.

As formas de transmissão deste vírus são: via aerógena e através de objetos contaminados.

Sintomas

Os cães infectados que manifestam a doença, ficam doentes, geralmente, cerca de 7 a 10 dias após a infecção inicial. A doença se estabelece principalmente, no aparelho digestivo, sendo que os sintomas mais característicos são vômito e diarréia fétida e sanguinolenta. Outros sintomas que os cães podem apresentar são: anorexia, letargia e elevação de temperatura que pode chegar a 41°C. Alguns animais podem apresentar tosse, inchaço nos olhos ou conjuntivite.

Outra forma de manifestação da doença é a miocárdica, que pode levar à morte súbita do cão, devido a miocardite (inflamação do músculo do coração) gerada neste caso.

Diagnóstico

Como a parvovirose pode ser confundida com uma gama enorme de enfermidades, é necessário realizar exames laboratoriais, onde são detectados anticorpos anti-vírus no sangue. É importante ressaltar que um resultado negativo não significa a ausência da doença.
Tratamentos

O tratamento deve ser realizado por um Médico Veterinário, através da administração via parenteral e, até mesmo oral, de soluções isotônicas de sais minerais, glicose e vitaminas, auxiliando assim na recuperação do cão, prevenindo sua desidratação devido aos vômitos e diarréias. Mesmo não surtindo efeito algum sobre o vírus, é feito também o uso de antibióticos para prevenção e combate de infecções secundárias. O tratamento visa dar suporte aos animais, para que estes possam reagir, sendo que o animal que sobrevive a esta doença fica temporariamente imunizado.

Profilaxia

A prevenção da doença é feita basicamente pela administração de vacinas. São aplicadas, preferencialmente, em fêmeas antes da cobertura para que seja assegurada uma boa imunidade aos filhotes, pois são transmitidos anticorpos aos filhotes durante a gestação e, também, durante a amamentação, especialmente pelo colostro. Nos filhotes, a primeira vacina deve ser aplicada 15 dias após o desmame, (com cerca de 45 dias de vida). A revacinação anual é recomendada a todos os cães, independente da idade.

Da Redação

Nenhum comentário:

Postar um comentário