Catolé do Rocha - Paraíba

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Organização criminosa matava gatos para vendê-los como coelhos

Uma gangue criminosa que matava e esfolava gatos antes de vendê-los para restaurantes como carne de coelho foi apanhada por oficiais chineses. As informações são do Daily Mail.

O grupo, que operou por mais de um ano, comprava gatos em situação de abandono por ¥10 (pouco menos que R$4) e os revendia para mercados e restaurantes após todo o processo de tortura e assassinato.

O grupo operava num armazém secreto na cidade de Huia’an, leste chinês. Eles tinham uma cadeia de transportadoras que intermediava a relação do grupo criminoso com seus clientes.

Foto: Reprodução
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A vizinhança local alega que um caminhão chegava de uma a três vezes por semana para transportar centenas de gatos para seus consumidores.

Residentes da área relataram a mídia local que as autoridades haviam sido informadas sobre o armazém várias vezes, mas nada foi feito.

Semana passada, numa súbita batida policial matutina, vigilantes sanitários cercaram o armazém antes de prender vários suspeitos.
Durante a batida, que ocorreu às 4h30, os policiais também acharam 60 gatos vivos e encarcerados e outros 30 gatos congelados.



Foto: Reprodução
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Relatórios afirmam que a carne dos animais era repassada para inúmeros restaurantes como carne de coelho. Contudo, alguns dos clientes dessa gangue requisitavam os gatos vivos.

É o caso mais recente de uma longa batalha em prol do fim do massacre de cães e gatos na China – onde animais domésticos são componentes comuns de menus de restaurantes.

Apesar de gatos serem considerados como uma iguaria apenas no sul do país, a escala de felinos mortos é tão alta quanto à de cachorros – e a China não possui leis contra isso.

Foto: Reprodução
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Ativistas regularmente pagam a criminosos pelo lote antes de abrigar e achar lares adequados para os animais.

Em janeiro, um grupo de apoio aos direitos dos animais resgatou 600 gatos brancos, que já haviam sido submetidos a um processo de engorda e estavam a caminho de um armazém localizado em Changsha, cidade do centro da China, quando o motorista perdeu o controle e bateu a van.

Quando repararam nas jaulas, voluntários da Pequena Associação de Proteção Animal retiraram os gatos da van capotada e se ofereceram para comprar os felinos por ¥10.000 (cerca de 4 mil reais).

“Foi fácil afirmar que o destino deles era servir como alimento”, o ativista Xu Chexin disse a AFP (Agence France-Presse).

“Bastava olhar a jaulas para saber que os tutores daqueles gatos não ligavam se eles estavam vivos ou mortos”.

“Quando eu cheguei, o caminhão tinha mais de cinquenta jaulas empilhadas. Os gatos haviam viajado por dias sem água ou comida e o cheiro era terrível”.

Foto: Reprodução
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Matadouros e mercado chinês

Em matéria publicada pela ANDA, é relatado a investigação feita pela ONG Igualdad Animal, dentro da campanha SinVoz, e que já conseguiu fechar 33 estabelecimentos comerciais e um matadouro na região de Guangdong, onde a ONG atuou, fotografou e filmou imagens sobre as condições desumanas de matadouros, estabelecimentos de venda e locais de engorda de cães e gatos.

Em diferentes pontos da região a situação é a mesma: gatos e cães são amassados em pequenas gaiolas para o transporte até os locais onde serão engordados ou mortos, essas gaiolas são arremessadas ao chão (momento em que diversos animais partem algum osso), as gatas prenhas dão a luz aos seus filhotes durante o próprio transporte, que chega a durar vários dias, sem alimentação nenhuma, já os filhotes acabam morrendo devido às condições precárias em que se encontram e ao impacto que recebem durante o descarregamento das gaiolas.

Foto: Reprodução
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Todos os dias dezenas de cães e gatos são assassinados para o consumo humano, são vendidos para restaurante inescrupulosos e consumidos por pessoas sem a sensibilidade de questionar seu alimento. Em muitos mercados locais, os animais são pegos na rua e vendidos aos matadouros. Alguns vão recém-nascidos para engorda e abate e, após ganharem o peso necessário, são enviados para uma morte em massa em matadouros especializados em cães e gatos.

Foto: Reprodução
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Fonte: ANDA

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